quinta-feira

Cavaco a defender a sua razão-jurídica no quadro autonómico - mais parecia o "Sr. João Luís" a vender tapetes de Arraiolos...

Afinal, tínhamos razão: Cavaco ao defender a sua dama para não ficar enredado numa teia de poderes acrescidos no quadro do Estatuto Politico-Administrativo da Região Autónoma dos Açores emergente, diferenciando-o da Madeira e fazendo até perigar a configuração de poderes no actual sistema constitucional, anunciando que vai devolver o diploma à AR para as devidas correcções e expurgos de inconstitucionalidade, mostrou como detesta que outros lhe tirem poderes. Embora tivesse razão-jurídica, ratificada, aliás, pelo próprio TC ao chumbar 8 das 13 normas consideradas inconstitucionais, Cavaco poderia ter sido mais eficaz e enviar uma mensagem à AR com aquelas indicações.
Mas não o fez, resolveu empolar a questão e fazer o número do psico-drama para mostrar quem manda. Mas a desproporção da sua posição foi tal que, a dado passo, me pareceu ver o "Sr. João Luís" (Cfr. vídeo infra) tentando vender aos tugas os famosos tapetes de Arraiolos.
Confesso, por último, nunca ter visto Cavaco tão crispado como hoje. Nem mesmo quando soube que Santana foi para S. Bento... Não se indignou quando o país tem quatro centros e tal mil desempregados, a economia revela uma performance abaixo das expectativas, mas tratando-se da sua "quintarola de poderes" aqui d' el-rei. Com isto Cavaco revelou que não sabe usar apropriadamente os poderes que tem e faz-me lembrar duas situações, ambas tão exageradas quanto caricatas:
1. A do polícia que para inspeccionar os documentos do condutor acaba por dar-lhe um tiro por desobediência à autoridade;
2. E a situação daquele alentejano que após ter lido um anúncio da TAP a solicitar o recrutamento para pilotos de aviação civil - se apresenta à entrevista só para dizer para não contarem com ele.
Por vezes o mau uso da razão-jurídica acaba por matar a razão-política. E agora os portugueses até vão para férias, aqueles que vão, ainda mais mal-dispostos do que antes de cavaco ter feito o psico-drama.
E o mais estranho é que conseguiu ler aquele texto sem beber um golinho de água.., safa!!!
Amanhã quando o PR anunciar que se vai dirigir à Nação já ninguém o ouve... E agora pode contar pela certa com Os Contemporâneos a fazerem um "sukete" caricaturando esse número, dizendo-lhe, de facto o seguinte: tu queres é aparecer, Óooo.
Imitação: Cavaco Silva toma posse

Uma troika de narrativas: Cavaco, a Polícia e os Novos Pedintes. Um retrato do Portugal contemporâneo

Ao Cavaco rigoroso, sem dúvidas e de que nunca se enganava, recordando a sua qualidade de PM, segue-se uma nova imagem: a de Cavaco-blitzkrieg que se apresenta ao País com um mistério para comunicar. Ora, o País está a banhos, a estação-estúpida colonizou os noticiários de todos os mídia, ninguém presta atenção a nada senão ao bronzeador e ao momento de lazer que o momento estival proporciona, mais ou menos, a cada um de nós, e Cavaco, do alto de Belém, quer chamar a atenção do País de que tem um mistério que deseja partilhar.
No mínimo - estranho!!! Até apetece interpelar o supremo majistrado da nação no sentido de saber se o Banco de Portugal está em vias de vender ao desbarato na Feira da Ladra as barras d'ouro que tem guardadas nas caves; se Constâncio teve outra ideia genial - desta feita de propôr que a Central Nuclear para o País seja plantada na Serra da Arrábida ou nas dunas do Guincho; se bin Laden tem alguma surpresa reservada para este canto da Europa ou se deseja apenas rebentar com a Torre de Belém e os Jerónimos (poupando o CCB porque se trata do simbolo do cavaquismo e é onde Big Joe Berardo tem a sua colecção d'arte); se Portugal vai sair do Euro; ou romper a nossa tradicional ligação politico-militar com os EUA - expulsando-os da base das Lages nos Açores para lá criar um circo permanente para que Alberto joão Jardim da Madeira possa representar os seus números mais espectaculares e assim divertir o "contenente"..
Enfim, já se sabe que o ambiente económico é crítico, tem uma dimensão preocupante porque é simultaneamente conjuntural e estrutural, a economia não cresce como se desejaria, as previsões dos organismos internacionais para o crescimento económico nacional são revistos em baixa, o Inv.Directo Estrangeiro - apesar da crise - ainda tem sido um factor e uma vantagem que o Governo em funções tem sabido gerir e atrair (ainda que Belém pudesse coadjuvar mais nesse sentido estratégico), os indicadores de consumo e de endividamento são preocupantes. Portanto, Cavaco como os 10 milhões de portugueses, sabem que os tempos são difíceis, porque incertos, e 2009 também não oferece o paraíso a Portugal.
Ora, é neste quadro que Cavaco escolhe a transição de Julho para Agosto para dizer ao País que existe políticamente, está activo e se preocupa com os tugas. Confesso que o timing e a forma escolhidos para o fazer tem, creio, um efeito político mediático, pois Cavaco quer que os portugueses:
- o levem de férias na memória e na bagajeira
- deseja que o país saiba que tem alí um "paizinho zelador" pelos seus interesses, aspirações e expectactivas.
De resto, que mais teria Cavaco para dizer à nação que, em rigor, já nem a ela própria se ouve.
Temo que esta blitzkrieg comunicacional que Cavaco engendrou é, apenas, para dizer ao país que marca o timing político de Portugal e, porventura, dar um pequeno sinal de agrado às preocupações politicas de Ferreira leite. Sendo que tudo isto amanhã possa ser objecto de um "sukete" televisivo por parte dos autores de Os Contemporâneos. Que terão nesta iniciativa, nesta "montanha que vai parir um ratinho", mais uma oportunidade para dizer: O que tu queres é aparecer, Óooooo...
E depois ainda serão tentados a dizer, para rematar o referido sukete: Vai mas é trabalhar, vai fazer qualquer coisa d´útil p´la sociedade. Vai trabalhar como às pessoas.
Oxalá esteja rotundamente enganado, e o PR transmita ao país uma mensagem de confiança alicerçada em novos indicadores económicos que nos possam fazer sorrir no futuro próximo.
Coisas sérias: o que aqui vemos não é ficção nem uma cena de filme, mas sim a reconstituição de como um agente da PSP tentou recuperar um veículo roubado, percorrendo naquelas condições cerca de 150m, sempre com o condutor/assaltante tentando manobrar o veículo no sentido de o projectar e ver-se livre daquele "passageiro" indesejável. No final, e partido o vidro com o auxílio da cronha da arma, o agente da PSP em questão lá conseguiu imobilizar o indíviduo. É obra e merece aqui justo destaque, até porque muitas vezes estes homens e mulheres que envergam os uniformes da PSP - que ganham mal e merecem ver revistas as suas condições salariais - põem em risco a sua própria vida para proteger o bem comum que visam acautelar: a sociedade. Estas pequenas notas são-lhe inteiramente dedicados.
É assim que os "novos pobres" ganham a vida de forma criativa. Mas...
... Pergunte-se aos médicos quais a lesões cerebrais (e outras) que arranjam pelo facto de aquelas posturas os obrigar a estarem completamente imóveis durante horas, a ponto de acreditarmos tratar-se de verdadeiras estátuas. Aliás, creio até que estas são mais móveis do que aqueles actores - que as representam. Estas, pela erosão do tempo, ainda se vão partindo, ficando sem dedos, olhos, omoplatas - além de serem depósito de cáca dos pombos.
Enfim, este também é o nosso mundo. O mundo das novas estátuas-humanas.
PS: Dar eco ao chumbo do Tribunal Constitucional relativamente ao estatuto político-administrativo dos Açores poderá ser uma pedra de toque da blitzkrieg presidencial em plena silly season. Recorde-se que no início do mês o PR requereu a fiscalização preventiva da constitucionalidade do Decreto da AR que aprovou aquele estatuto. E das 13 questões levantadas por Belém, 8 normas foram tidas por inconstitucionais. A ter alguma conexão ao discurso presidencial que se realiza de 31 de Julho para 1 de Agosto - Cavaco dará um grande contributo ao futuro estatuto autonómico dos Açores e uma ajudinha ainda maior à líder (já contestada) do psd , Ferreira leite.
Aguardemos pois pelo tabú-verónico.

Cavaco e a comunicação já em plena "sillyinha season"

Cavaco mandou dizer aos media através de um assessor que irá fazer uma comunicação ao País. Assim uma espécie de blitzkrieg comunicacional à nação, que ou já está em férias ou a pensar nelas. Além desta forma de fazer política revelar que Governar é surpreender, nós arriscamos aqui 11 temas, todos eles cruciais para o País, que poderão coincidir com o âmbito daquela comunicação que, por certo, será lida num estilo Pre. Vitor Milícias e num caldo psicológico de Madre Teresa de Calcutá com o fito de ser altamente moralizador por forma a que os tugas consumam menos, paguem as contas, não fujam para o Brasil com o dinheiro emprestado pelo banco e, se possível, trabalhem mais para Portugal ver aumentados os seus índices de produtividade e de competitividade.
Vejamos, doravante, os eventuais temas objecto de comunicação:
1. Economia

2.Economia

3. Economia

4. Economia

5. Economia

6. Economia

7. Economia

8. Economia

9. Economia

10. Economia

11. Dizer que já aprendeu a mexer no "Magalhães" e que gosta muito.
Também isto é Portugal: para o melhor e para o menos bom...
PS: A nossa dúvida apenas radica na ordem de exposição das matérias.

Senhoras e Senhores: o "Magalhães". O computador português para meninos dos 7 aos 70 anos..

Nota prévia:
Uma oportunidade para alterar hábitor e educar as crianças através das TIC. As crianças mais necessitadas não pagarão nada. O computador, denominado «Magalhães», em homenagem ao navegador Fernão de Magalhães, é o primeiro portátil que vai ser totalmente produzido em Portugal. Destina-se a crianças do primeiro ciclo e custará no máximo 50 euros. O Governo estendeu o programa e-escola ao e-escolinha e assim sendo as crianças que se encontram dentro do escalão A não pagarão nada, sendo que as do escalão B pagarão apenas 20 euros. Já as famílias sem acção escolar pagarão 50 euros.
Os ressabiados encartados do costume dirão que se trata de mais propaganda, a oposição dirá que é má propaganda, embora talvez esta seja uma boa oportunidade para alguns líderes da oposição, mormente o dr. Paulo Rangel, começar a navegar na Net e pesquisar aí muitas e boas informações.
Já agora, parabéns aos irmãos Sá Couto.
Embora a imagem infra, pela qual os manos Sá não podem responder, me faça lembrar mais as farinheiras de Mirandela. Afinal, são computadores.
Primeiro computador para miúdos em Setembro ANA TOMÁS RIBEIRO E JORGE FIEL, in dn
Projecto. O primeiro computador 'Magalhães', o mais barato do mercado português, sai da fábrica em Setembro e destina- -se a crianças dos seis aos 10 anos. O investimento, a realizar na fábrica de Matosinhos, para produzir o PC deverá criar cerca de 1000 postos de trabalho. Objectivo é também exportar
Governo assina acordo estratégico com a Intel
Hoje no Pavilhão Atlântico em Lisboa numa cerimónia presidida pelo primeiro ministro, o Governo e a norte-americana Intel, que conta com a presença do seu presidente Craig Barret, assinam um acordo estratégico para a criação da "Iniciativa Magalhães", nome escolhido em homenagem ao navegador português Fernão Magalhães que comandou a primeira viagem de circum-navegação ao globo. A iniciativa tem três grandes objectivos. O primeiro deles é a criação do computador também denominado Magalhães, desenvolvido em consórcio pela Intel, com a JP Sá Couto, uma empresa que já tem hoje uma unidade de produção de equipamentos informáticos em Matosinhos e com a Inforlândia, uma sociedade também portuguesa.
É precisamente na unidade da JP Sá Couto que vão começar a ser produzidos os portáteis Magalhães, de baixo custo, os primeiros do mundo concebidos de forma a ser usado por crianças com idades entre os seis e dez anos, disse ao DN João Paulo Sá Couto, um dos donos da empresa de Matosinhos, assegurando que as primeiras unidades deste novo portátil estarão a sair da fábrica já em Setembro. Segundo fonte governamental, o custo de produção do novo portátil será de pouco mais de 150 euros.
A "Iniciativa Magalhães" pode assim, por um lado, facilitar o acesso dos portugueses a computadores de baixo custo e, por outro lado, promover a incorporação de produção nacional nesses equipamentos.
O produto, pelas suas características inovadoras e de preço permite cumprir o segundo e terceiro objectivo da "Iniciativa Magalhães", que é disponibilizar equipamento informático e serviços de implementação, a preços acessíveis, para programas e iniciativas de carácter educacional a desenvolver noutros países, ou seja, exportar. E fornecer, já no próximo ano, portáteis para todos alunos portugueses do primeiro ciclo, adequados à suas realidades e exigências. Centenas de milhares destes novos portáteis serão assim absorvidos pelos programas nacionais, disse fonte governamental. Mas a confirmarem-se as encomendadas já apalavradas politicamente com o Governo português, a curto e médio prazo, a fábrica poderá ter de responder a uma procura de mais de quatro milhões de unidades, explicou a mesma fonte, lembrando que já há acordos com a Líbia e a Venezuela nesse sentido. E há outros países que também já manifestaram vontade junto do executivo de adquirir estes computadores. Algumas serão fechadas a curto prazo, assegurou. Assim, o projecto de ampliação da fábrica de Matosinhos ou a criação de uma nova unidade deverá arrancar muito rapidamente, devendo estar concluído no próximo ano.
Os investimentos em questão poderão gerar cerca de 1000 novos postos de trabalho. Até porque com esta iniciativa o Governo espera também impulsionar outros investimentos em equipamentos, programas e serviços informáticos, com vista à criação de um cluster tecnológico.
A FABULOSA HISTÓRIA DOS IRMÃOS SÁ COUTO, DA PÓVOA DE VARZIM
Sucesso. Um estudava engenharia, o outro era DJ. Agora fabricam computadores
A fabulosa história dos irmãos Sá Couto começa pelo facto incomum de dois irmãos se terem decidido juntar para abrir um negócio.
O povo diz que os irmãos toleram--se e os amigos se escolhem. Mas neste caso a história foi diferente. Filhos de um casal de professores primários da Póvoa de Varzim, Jorge, 21 anos à época, escolheu João Paulo, o mais novo dos seus três irmãos, para ser seu sócio num pequeno negócio de reparação de computadores.
Jorge tinha alguma coisa a ver com este negócio, já que estudava para engenheiro electrotécnico. Mas João Paulo era um homem dos sete instrumentos, que até assentar como empresário bem sucedido no sector informático, teve profissões tão diversas como a de vendedor de materiais de construção e DJ. Nenhum deles acabou um curso, mas Bill Gates já nos tinha provado que para ser triunfar neste negócio não é preciso ter um diploma universitário pendurado na parede. Já no Porto. Jorge e João Paulo trabalharam na casa do primeiro (o mais velho) a darem assistência técnica aos Sprectum, até concluírem que o negócio prosperava de tal maneira que se justificava a criação formal de uma empresa.
Em 1989, depois de dez anos de biscatos, nascia oficialmente a JP Sá Couto. A procura era tanta que rapidamente tiveram de abrir em Lisboa pontos de recepção de material informático carente de reparação.
"Com a vasta experiência que adquirimos nesta área, era fácil detectarmos os pontos fortes e fracos de cada máquina. Sabíamos melhor do que ninguém fabricar um computador, modificando-o para que não desse os problemas do costume", diz João Paulo. Em 1994, nascia a marca Tsunami, que tem uma quota de 10% em Portugal e ocupa o terceiro lugar no top das vendas, atrás da HP e da Toshiba

A China continua ditadura. Merece censura da Comunidade internacional

Jogos mostram a china repressiva ABEL COELHO DE MORAIS
Direitos humanos. A Amnistia Internacional considera que desde que a China foi escolhida para os Jogos Olímpicos em 2001, se deteriorou a situação dos direitos humanos. As autoridades usaram os Jogos como pretexto para intensificar a repressão, neutralizando as ilusões de alguns sobre uma possível abertura do regime.
País critica Amnistia Internacional
O legado dos Jogos Olímpicos de Pequim não será positivo para os direitos humanos na China, conclui um relatório da Amnistia Internacional (AI) ontem divulgado, em que se traça um quadro pessimista sobre a repressão política no país que acolhe as XXIX Olimpíadas de hoje a oito dias.
O documento da AI conclui não se terem verificado mudanças qualitativas em aspectos centrais como a pena de morte, perseguições a activistas e opositores políticos, prisões sem julgamento. O relatório nota ainda o aumento das medidas restritivas nos media e na internet, acentuando uma tendência constatada em outros trabalhos da AI sobre a situação dos direitos humanos na China.
As conclusões da AI coincidem com um anúncio do Comité Olímpico Internacional (COI) em que avisa os jornalistas na China a acompanharem os Jogos de que a internet estará sob vigilância das autoridades e que estas vão bloquear muitos sites de conteúdo negativo para o regime.
O anúncio do COI vem confirmar os receios daqueles que consideravam vazias as promessas chinesas em matéria de direitos humanos e liberdade de imprensa, quando o país foi escolhido em 2001.
A situação obrigou ontem um dos principais responsáveis do COI, Kevan Gosper, a clarificar o alcance do livre acesso à Internet, mantendo que este se aplicava apenas a questões e sites relacionadas com as "competições olímpicas".
Um exemplo do controlo da internet era mencionado ontem num comunicado da AI, em que dava conta de estar bloqueado o acesso ao seu site - além de outros relacionados com a questão do Tibete, a BBC e medias de Taiwan, referiam por sua vez as agências - a partir do centro de imprensa dos Jogos em Pequim.[...]
Obs: Aqueles que costumam criticar certos aspectos da personalidade de líderes democráticos, por não gostarem da cor do seu cabelo, da forma como falam, ou até mesmo como tratam e vencem os debates parlamentares com a oposição, têm agora aqui um excelente motivo para criticar a China, ainda uma ditadura que reprime, censura e coarcta a liberdade nos seus mais elementares aspectos. Um país dois sistemas foi uma grande invenção para a RPC continuar a mandar no País através do PC-Chinês e, ao mesmo tempo, ter acesso às vantagens e ao conforto gerado pelo capitalismo e pela economia de mercado. Deng teve aqui uma ideia genial, mas que limita a elevação dos níveis de vida do seu povo.
Mas o mais curioso é que aqueles treinadores de bancada que por tudo e por nada embirram com alguns líderes verdadeiramente democráticos, em muitos caso por inveja, sobranceria e também para estarem sempre do contra e verem aí uma razão para existir, são precisamente os mesmos que se sentem perseguidos nas suas vidas burocráticas, mas não deixam de se comportar como manipuladores, censores, destruidores de carreiras em relação ao trabalho daqueles que fazem melhor e de forma mais criativa.
O PCP tem também aqui uma excelente oportunidade para se penitenciar e limpar a bocarra das enormidades que ao longo das décadas tem dito e defendido em Portugal. Um partido que se diz defensor das liberdades dos mais desfavorecidos e depois são os primeiros a calar fundo os horrores, as violações, as atrocidades e, agora, na China dos Jogos Olímpicos - a vedar o acesso a esses mesmos direitos humanos (que passa pela liberdade de informação) cometidos áqueles que na Praça de Tiananmen - e fora dela - tentam viver uma vida normal e normalizada.
Era isto, e não as tretas parlamentares ditas pela verborreia de jerónimo de Sousa e do seu sequaz Bernardino (amante do sistema político vigente na Coreia do Norte) - que o PCP mais retrógrado do mundo deveria ter a coragem de fazer e, com isso, abater os "muros de Berlim" que ainda sedimentam o seu esquema rígido de pensamento e a sua lamentável praxis política.

Os 10 Mandamentos - por George Carlin...

George Carlin - 10 Commandments

quarta-feira

A importância de Buckminster "Bucky" Fuller. Um homem do nosso tempo e dos próximos. Um filósofo e um visionário..

“You never change things by fighting the existing reality.To change something build a new model thatmakes the existing model obsolete.”
Buckminster Fuller
Richard Buckminster “Bucky” Fuller (July 12, 1895 – July 1, 1983)[1] was an American architect, author, designer, futurist, inventor, and visionary. He was the second president of Mensa.[2] He lends his name to a family of complex carbon structures called Buckminsterfullerene also known as Bucky Balls.
Throughout his life, Fuller was concerned with the question "Does humanity have a chance to survive lastingly and successfully on planet Earth, and if so, how?"[citation needed] Considering himself an average individual without special monetary means or academic degree,[3] he chose to devote his life to this question, trying to find out what an individual like him could do to improve humanity's condition that large organizations, governments, or private enterprises inherently could not do.
Pursuing this lifelong experiment, Fuller wrote more than thirty books, coining and popularizing terms such as "Spaceship Earth", ephemeralization, and synergetics. He also worked in the development of numerous inventions, chiefly in the fields of design and architecture, the best known of which is the geodesic dome. Carbon molecules known as fullerenes or buckyballs were named for their resemblance to a geodesic sphere.
Late in his life, after working on his concepts for several decades, Fuller had achieved considerable public visibility. He traveled the world giving lectures, and received numerous honorary doctorates. Most of his inventions, however, never made it into production, and he was strongly criticized in most fields he tried to influence such as architecture[citation needed], or simply dismissed as a hopeless utopian. Fuller's proponents, on the other hand, claim that his work has not yet received the attention that it deserves.

Philosophy and worldview

The grandson of a

Unitarian minister (Arthur Buckminster Fuller),[14] R. Buckminster Fuller was also Unitarian.[15] Buckminster Fuller was an early environmental activist. He was very aware of the finite resources the planet has to offer, and promoted a principle that he termed "ephemeralization"—which in essence, according to futurist and Fuller disciple Stewart Brand, Fuller coined to mean "doing more with less."[16] Resources and waste material from cruder products could be recycled into making higher value products, increasing the efficiency of the entire process. Fuller also introduced synergetics, a metaphoric language for communicating experiences using geometric concepts, long before the term synergy

became popular.

Fuller was one of the first to propagate a

systemic worldview and explored principles of energy and material efficiency in the fields of architecture, engineering and design.[17][18] He cited Francois de Chardenedes' view that petroleum, from the standpoint of its replacement cost out of our current energy "budget", essentially the incoming solar flux, had cost nature "over a million dollars" per U.S. gallon (US$300,000 per litre) to produce. From this point of view its use as a transportation fuel by people commuting to work represents a huge net loss compared to their earnings.[19]

Fuller was concerned about sustainability and about human survival under the existing socio-economic system, yet optimistic about humanity's future. Defining wealth in terms of knowledge, as the "technological ability to protect, nurture, support, and accommodate all growth needs of life", his analysis of the condition of "Spaceship Earth" led him to conclude that at a certain time in the 1970s, humanity had crossed an unprecedented watershed. Fuller was convinced that the accumulation of relevant knowledge, combined with the quantities of key recyclable resources that had already been extracted from the earth, had reached a critical level, such that competition for necessities was no longer necessary. Cooperation had become the optimum survival strategy. "Selfishness", he declared, "is unnecessary and...unrationalizable...War is obsolete..."[20]

Fuller also claimed that the natural analytic geometry of the universe was based on arrays of tetrahedra. He developed this in several ways, from the close-packing of spheres and the number of compressive or tensile members required to stabilize an object in space. Some confirming results were that the strongest possible homogeneous truss is cyclically tetrahedral.[citation needed]

His technologically oriented point of view can also be taken as a metaphor for what it is to be human generally. In his 1970 book I Seem To Be a Verb, he wrote: "I live on Earth at present, and I don’t know what I am. I know that I am not a category. I am not a thing — a noun. I seem to be a verb, an evolutionary process – an integral function of the universe."

Duas notas: Pergunte-se ao multimilionário Richard Branson da Virgin Galaxy o que aprendeu com Bucky...

Reconheça-se que Casanova deixou de ser um leitor anónimo do Macro para querer, ainda que envergonhadamente, participar das grandes narrativas modernas e post-modernas.

Pioneiro em inúmeras questões, Buckminster Fuller mostrou - através da sua vida - que sempre tratou o mundo por "tu".

Enfim, um exemplo a seguir, um caso a estudar.

Call me Trimtab: Buckminster Fuller

Buckminster Fuller - Live Your Life as an Experiment
Buckminster Fuller: Starting with the Universe
Buckminster Fuller World Game Synergy Anticipatory

O remorso mal emendado - por Baptista Bastos -

O REMORSO MAL EMENDADO [link], dn
Ouvi, atentamente, as declarações de João Cravinho sobre a corrupção infrene em Portugal, complementadas pelas gravíssimas acusações à legislação, que ele entende pejada de "factos anómalos". Tenho consideração pelo ex-deputado do PS, que nunca fora homem de tagarelices. A sua história está associada à da minha geração, levemente ingénua e um pouco tonta, iluminada pela contemplação de uma finalidade, que entendia o fascismo como monstruosa simulação e o futuro como a correcção de todos os males. Extraíamos, da nossa consciência, a fidelidade a um projecto político que recuperasse as verdades entrevistas nas nossas leituras comuns. Éramos novos e não nos desconcertávamos com os reveses que a História, deusa cega, nos infligia. Entre os poucos livros honestos, até hoje publicados, acerca dessa geração, avulta um: Os Anos Decisivos - Portugal 1962-1985: Um Testemunho, de César Oliveira, Editorial Presença, 1993. Nele se poderá aferir das traições aos testamentos legados, dos poucos que permaneceram no cumprimento de uma certa condição e dos muitos que desistiram e rodam em outros carris.
A lista dos nomes que personificavam um sonho de reabilitação colectiva e se opunham à violência da "ordem" salazarista é o dramático retrato de muitos que foram e deixaram de o ser. Recordei esta fraternidade altiva depois das declarações de Cravinho, personagem do livro de César Oliveira. E reconheço que pecam por tardias e inexistem como significado, porque o carácter do documento era já conhecido. Ele aceitou as regras do jogo, cedeu à pressão e acedeu a um cargo (indicado pelo PS) na direcção do Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento (???), mora em Londres e libertou-se do ofício de ser português em Portugal. Foi o que foi: hoje, é o que é. Este fardo não é meu. Cravinho pode aludir à ausência de independência dos outros, quando a sua não será tão virtuosa quanto seria desejável? É claro que nunca proclamou ser um homem justo; todavia, sempre o aparentou: eis porque a ida para Londres configura o abandono sem perdão de um combate e uma forma fácil de governar a vida. Vou a Camus: "Pode, realmente, pregar a justiça aquele que não consegue sequer fazê-la reinar na sua vida?"
Fica, desta história, a sensação de um remorso mal emendado. Há uma patética procura do equilíbrio perdido e uma fuga ao real, ilustradas por alguém que precisa de se justificar. Escrevo estas palavras isento de qualquer exaltação inútil. Mas a natureza dos factos recentes leva-me a considerar que os sonhos de Abril têm resultado na demonstração revoltante da cupidez de muitos daqueles que, afinal, estavam a investir no futuro pessoal.
Quanto à resposta de Alberto Martins, não passa de uma desgraça sentada em cómoda poltrona.
Obs: O sublinhado é nosso. A lucidez de BB é alucinante, a intervenção de João Cravinho sabe a mofo e é insustentável e não tem moral nem credibilidade. Envie-se uma xerox ao administrador do BEI João Cravinho, onde se encontra no seu exílio dourado.

Ainda a Quinta da Fonte e o problema da coabitação cultural entre comunidades

Cfr.
Para além das medidas estruturais que urge tomar em matéria de educação, planeamento urbano, espaço verdes e em todo um conjunto de políticas públicas que estão a montante e a jusante daquelas, e envolvem o Estado e os municípios e inúmeras instituições sociais, seria estimulante envolver os meios do desporto, da música, dos media e do cinema que são canais mais abertos e os melhores embaixadores do multiculturalismo. Não resolvendo os problemas de fundo, seria uma eficiente plataforma para, com a participação dos "Figos" do nosso querido futebol, procurar pôr em comunhão identidades diferentes entre si. Além dos interesses materiais, a comunhão do desporto e da música representam, provavelmente, o melhor factor de contacto entre culturas diferentes que, por razões socioeconómicas, têm de coabitar no espaço comum.

Biqueiradas no tempo: Grace Jones e Bonney M. Beléeeeeeeeeeemmm

I've seen that face before...
Bonney M - Daddy Cool

Quem não pagaria um tanque de crude, dos pesados, para ver a srª drª Ferreira leite a interpretar estas músicas da década de 70 do séc. XX num palco perto de si. Poderia até ser no Campo Pequeno - com bar-aberto!!!

A quem ela chamaria Daddy cool - senão a Beléeeeeeeeem...

BONEY M. "HELP HELP" (Long Version)

Boney M - Ma Baker (1977)

Boney M - Sunny (1976)

Boney M. - We kill the World (1981)

SANTOS E PECADORES - Fala-me de amor

SANTOS E PECADORES - Fala-me de amor
Jardins Proibidos -Paulo Gonzo & Santos e Pecadores
Se eu fosse um dia o teu olhar

terça-feira

Virgin Galaxy: por cerca de 30 mil cts pode passar umas férias "lá em cima"...

For $200,000 you could buy a ticket of Virgin Galactic and travel to space for over three days for a 2-hour flight beyond Earth's atmosphere that will culminate in five minutes in space. Virgin Galactic, billionaire Richard Branson's space travel venture, plans to order five more spaceships and aims to turn a profit in five years from its commercial launch in 2010, an official told Reuters on Thursday. Prospective. [...]

Rui Veloso: ao César, à espera do milagre...

RUI VELOSO - Todo o tempo do mundo
Rui Veloso - Porto Côvo

Fomentar a coabitação social nos subúrbios

A cidade, mormente os subúrbios, são espaço não explorados de aprendizagem de diversidade cultural com que todos deveríamos aprender. As autarquias e as instituições escolares, desportivas, sociais e culturais detêm um capital de experiência nesta área considerável, sobretudo no último meio século por força da democratização das sociedades e pelo peso crescente que neles passou a ter o chamado Poder local - também designados governos de proximidade. De resto, a autarquia de Loures, dinâmica e empenhada, até tem um departamento para tratar as relações interculturais, tal a sua especifidade.
Mas por uma razão ou outra tais experiências e saberes acumulados têm sido marginalizados ou até desprezados por todos. Um fenómeno de não aproveitamento de saberes agravado pelas próprias condições geradoras de violência e insegurança que se vivem nesses subúrbios. O caso ocorrido na Quinta da Fonte, em Loures, que envolveu cenas de violência entre as comunidades negra e cigana - é apenas um reflexo dessa realidade social explosiva que integra a paisagem dos subúrbios das grandes cidades europeias. Em Portugal, as cidades de Lisboa, Porto, Setúbal, Aveiro não são excepção, e mais cedo ou mais tarde essa explosão de violência teria de eclodir.
Aqui não há milagres, o mundo dos subúrbios é, desde há umas décadas a esta parte, um autocarro com "bombas sociais" lá dentro, e em andamento pelo País, o que lhe confere uma preocupação com uma dimensão verdadeiramente nacional que a todos deveria preocupar.
Mesmo que as motivações ou as causas próximas ou latentes que conduziram a essa violência tenham origens culturais, rácicas, geracionais e que depois se adensam com o clima de marginalidade, violência e até de crime que integram essa cultura de subúrbio.
Significa isto que a coabitação entre raças diferentes, desfavorecidas económicamente e culturalmente quase-iletradas só poderá encontrar este desfecho: a violência e a consequente insegurança, que depois tende a generalizar o método da vendetta privada como forma de regulação social e dos ajustes de contas entre comunidades que se odeiam no espaço comum.
Estas comunidades são, pois, o produto de duas opções: ou conseguem conviver mais ou menos de forma pacífica, ou tendem a criar espaços de identidades-refúgio que visam impôr a hegemonia de uma comunidade sobre a outra, fazendo com que uma cultura esmague a outra. Ora, foi isso que a comunidade negra tentou provar sobre a comunidade cigana, em franca minoria - já que por cada cigano existem 4 negros na Quinta da Fonte, em Loures.
Se por um lado, o tal espaço urbano facilita a coabitação cultural, e basta ir ao Rossio para registar aquele cosmopolitismo, esse mesmo espaço urbano (e suburbano) não garante a segurança e a convivência pacífica entre as diferentes comunidades.
Ante o problema, que fazer? Desde logo, fazer estudos comparativos e identificar medidas preventivas para aplacar esse caldo cultural gerador de violência sistémica aí instalado.
Aos estudos comparativos, incentivar o debate público entre representantes de ambas as comunidades, por forma a que os êxitos e fracassos dessas comunidades sejam exteriorizados e conhecidos do grande público. Um debate que também deverá envolver os agentes sociais e políticos, nacionais e locais, até porque as derivas que aqui se colocam envolvem o repensar do sistema de transportes, de educação, de espaços verdes, de equipamentos escolares e de todo um conjunto de infra-estruturas que se deverá ajustar à racionalização dos subúrbios.
Aqui os professores terão uma palavra a dizer, pois são eles quem assegura a educação desde a infância passando pela escola primária até ao liceu desses jovens, e garantem silenciosamente a complexa integração - bem ou mal - dessas pessoas na sociedade. Por vezes até com sacrifício próprio.
Porque se trata de saber aplacar o ódio que existe nos olhos dessas crianças, resultantes das injustiças do mundo e da busca de dignidade que essas comunidades buscam para sair do geto em que estão.
Depois dos professores, e das medidas de planeamento urbano que urge repensar, a música, o teatro, o cinema, a rádio poderiam funcionar aqui como molas construtoras de um novo diálogo entre comunidades, que os ajudassem a estabelecer essas pontes quebradas entre comunidades desavindas.
Se todos nós não fizémos nada para resolver preventivamente este problema, o tal "autocarro que segue com bombas sociais" lá dentro, foi porque, verdadeiramente, não conseguimos perceber a dimensão problemática do multiculturalismo que temos às portas das nossas cidades, nem tão pouco soubemos equacionar a mudança de contexto sociocultural patente na conduta das pessoas que integram essas comunidades. Que já não resultam da descolonização, mas das novas realidades decorrentes da imigração económica e do facto de a Europa ser, de facto, um Continente aberto que ainda representa para muitas dessas pessoas um paraíso perdido na terra - onde cada um pensa encontrar um interessante projecto de vida e um lugar para trabalhar, ter filhos, realizar-se e ser feliz.

A direita portuguesa hoje não passa duma verruga...

Quando se fala em direita pensa-se inevitavelmente na esquerda. Um pouco como o "rabo e as calças". Ao Estado-previdência desta contrapõe-se o Estado-liberal daquela, mas hoje essas categorias políticas valem tanto na sociedade como Pinto da Costa e Valentim Loureiro no futebol: uma desgraça. A direita de Marcelo, Mendes e Barroso (Santana e Meneses não contam, entraram apenas para incendiar a Lapa e divertir a plebe) prometeram algumas reformas sociais, mas não conseguiram implementar nenhuma; Sócrates apareceu e terraplanou: Bateu nas corporações (médicos, farmaceuticos, pofessores.., por vezes até bateu de mais..) mas tem revelado potencial reformista, e, hoje, como me chama a atenção o ilustre Casanova, o nosso "consultor jurídico para as questões esotéricas", é o mesmo Sócrates que elogia o trabalho de Leonor Beleza, ex-ministra da saúde de Cavaco. (link) Sinais dos tempos...
Tudo isto para explicar uma coisa comesinha: a direita e a esquerda são o que são em função da leve ou forte liderança que tiverem. E as políticas públicas são boas em si - não por serem de direita ou de esquerda, mas por valerem intrínsecamente e serem aplicadas oportunamente no corpo social.
Mas se Sócrates lá tem conseguido governar ante esta crise global, e até consegue captar IDE (Investimento Directo Estrangeiro) de surpresa (a que outros chamam de propaganda...) - Manuela "Azeda" o Leite (como diz um amigo meu) e "Paulinho das Farturas" (que já foi da "laboura", dos submarinos, da agricultura, das fotocópias, dos sobreiros que até conseguiu pôr o cds a receber cotas de pessoas que já haviam morrido, porventura um milagre do B. Espírito Santo S.A) o que são, o que representam?
Vejamos: Leite é uma senhora que julga que sabe de economia e que foi ministra das Finanças. Mas pensamento económica sob aquela testa - zero!!! Então governava como quem andava de taco de basebol na mão, para agradar a Bruxelas, conter o défice orçamental do Barroso e, com isso, conseguiu enforcar o empresariado, que nenhum incentivo fiscal, económico teve para dinamizar a sua actividade e os seus negócios, cada vez mais tributados; Paulo Portas tem-se distinguido em Portugal pelo seguinte: apunhalar os líderes do cds - que entronizou e que, a partir de um certo momento, quis mandar às urtigas. E mandou.
O que hoje pensam dele Manuel Monteiro e Ribeiro e Castro bastam para retratar Portas à saída do Parlamento ou do Largo do Caldas. Já agora, solicite-se questionário à banqueira celeste Cardona... Portas também não sairia favorecido dessa foto-negra que mais parece um banco de crude após um derrame no mal-alto.
Agora a comissão política distrital da JP de Setúbal demitiu-se em bloco, num gesto de solidariedade para com o ex-líder da distrital, Carlos Dantas, e com ele todos os que integravam aquele órgão se demitiram do partido, devolvendo o cartão de militante. Acusando a direcção nacional de não os ouvir e de rejeitar o programa deles na região de Setúbal. Porventura, um programa demasiado à esquerda - para o gostinho de Paulinho das pescas...
Aqui já pouco importa a relação da JP com Paulinho Portas, ou a relação deste com a Juventude Popular, o que urge sublinhar é a forma como esta direita esquizofrénica e polar está na oposição em Portugal: Portas não tem feito mais nada na vida, desde que deixou o jornalismo bárbaro do Indy, que não seja apunhalar os líderes anteriores do cds: apunhalou Manuel Monteiro, depois de o entronizar; apunhalou, desta feita através de um golpe palaciano, Ribeiro e Castro. Eis o legado de Portas, a que se somam o negócio ruinoso dos submarinos e as milhares de fotocópias (docs. do Estado português) que mandou tirar e levou para sua casa, como quem guarda o lenço no bolso.
Este é o estilo da direita que hoje está na oposição. Esta é a forma como se pensa política em Portugal. Leite consegue dizer que "não" e que "sim" simultaneamente à política de investimentos e obras públicas delineada por Sócrates; Portas só fala naquilo que não conseguiu fazer enquanto governante; este governo lá vai fazendo algumas reformas, mormente em matéria social.
No fundo, Ferreira Leite está bem para Portas, porque ambos têm uma visão mesquinha de Portugal: aquela diz que não há dinheiro para nada, supondo que é alterando a afectação de rúbricas no OGE e tirando das obras públicas para injectar no "social" que vai resolver o problema do desemprego e do perfil da economia nacional e da sua competitividade; Portas diz mal de tudo, mesmo das coisas positivas que este governo socialista tem conseguido realizar, pois a sua arte de dizer mal deriva unicamente do facto de não ser mais a entourage do barroso que hoje está no poder na Europa, com o Paulinho Portas à ilharga, que até diz que desconhecia ter sido nomeado ministro da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar, não obstante Santana já lhe ter chamado mentiroso e instado a desmentir esse postiço. De resto, parece que Portas aprecia postiços..., e a cores.
Tudo isto denota bem o estado geral em que esta direitinha se encontra. Uma direitinha fragmentária, odiosa, rancorosa, mesquinha, bota-abaixista, derrotista, incoerente e contraditória, sem visão, sem plano, sem projecto, 100 nada.
Numa palavra: este retrato poderia bem funcionar como o cadastro político comum de Ferreira Leite & Paulo Portas que assim ilustrariam o estado desgraçado a que a direita chegou em Portugal.
Com o azar de o actual PM ter começado a sua vida pública no PSD e, hoje, no PS - quem conhece os constragimentos do País e olha para Portugal desapaixonadamente - sabe que ele está alí para governar, o que o obriga a ser pragmático, o que implica, por sua vez, executar políticas públicas à esquerda e outras à direita, desde que o critério de umas e outras sejam o da racionalidade, eficácia e da satisfação social. Esse é, de resto, o sonho de qualquer PM. Governar bem para todos. Governar não é estar em eleições... Governar é, antes de tudo, prever, depois executar um plano em nome do bem comum.
Se ele conseguir tudo isso com o petróleo do Hugo, do Edu dos Santos e de mais uns agentes "quase-democráticos" deste nosso mundinho - como o Kadafi - (esse "grande democrata" que gostava de abater aviões comerciais com meio milhar de pessoas lá dentro) - então isso significa - que Portugal está a fazer tudo o que for possível para por a economia nacional a mexer. Mas também nós, pessoas distintas dos Estados, temos de continuar a viver com a memória dos nossos mortos.
Beliscando alguns valores e princípios ao nível dos direitos humanos(?), certamente! Mas parece que no estado actual em que a economia nacional, europeia e mundial se encontram - nenhum dos cidadãos come esses valores e princípios à mesa. É a realpolitk a funcionar, em todo o seu esplendor.
A política sempre foi a arte do mais forte, da manha e da astúcia, por vezes entram aí valores e princípios aceitáveis. Mas eu nem quero imaginar o que seria hoje Portugal caso a dona Ferreira Leite e o Paulinho Portas estivessem a governar este barco. Tivémos um teste com Santana, e foi o semestre mais hilariante do post-25 de Abril. Não fora o desastre para a economia nacional e a decadência da autoridade do Estado e os desprestígio das instituições, a coisa até seria hilariante.
Direita, esquerda... Tudo grandes tretas para o Carlos espada, essa mente iluminada das lâmpadas fundidas da Lapa, dar cursos na Católica. Quando o que essa gente deveria fazer era poupar os milhares de euros que sacam aos papás para pagar essas fraudes intelectuais e começassem, de uma vez por todas, a ler a Bíblia.
Talvez aí se começasse a perceber que o menino Jesus tinha dias: nuns era de direita, noutros era de esquerda. Nuns governava à esquerda, noutros governava à direita...
Nós, seres imperfeitos, feitos à sua imagem e semelhança, fazemos o mesmo.
Amén...

segunda-feira

Quando o talento se "casa" com a mediocridade o resultado é a falha de carácter...

Acerca do Homem: será o talento incompatível com o carácter!?

Já tratámos esta questão no passado. Mas ela ganha acuidade, sobretudo quando vemos - apesar de essa não ser a regra - pessoas com algum valor evidenciar a expertise do seu trabalho na sua esfera de competência socio-profissional. Na economia, na academia, no desporto, na arquitectura, na engenharia, na política, no futebol (considerado desporto-rei) e até, pasme-se, na própria blogosfera - por onde perpassam hoje dezenas de milhar de análises interessantes.
Mas se já não é difícil identificar rapidamente meia dúzia de actores que correspondam ao perfil talentoso daqueles valores e áreas de competência, já se torna mais complexo identificar - numa só pessoa - talento com carácter, ou seja, elevada intensidade de inteligência e saber-fazer com aquilo que se denomima um bom carácter. Um homem com qualidades pessoais e humanas, que seja incapaz de invejar o vizinho por este ter comprado uma casa maior, um carro melhor, ou dizer mal de um colega pelo facto de ele ter arranjando um novo emprego e, com isso, tenha melhorado a sua vida. Aqui é que as coisas se complicam e a personalidade das pessoas, de algumas pessoas, triste e lamentavelmente, se revela. Para o pior, certamente!!
É um facto, a personalidade humana, por vezes, é um local de convivência de muitas e estranhas entidades, ninguém é linear e o “nosso amigo”, ou seja, aquele que comeu à nossa mesa, que entrou na nossa biblioteca, conheceu a nossa família, que mexeu nos nossos livros - por vezes não sabe honrar a conduta que era suposto ser nobre, leal e amiga. É aqui que o talento se qustiona, porque um homem quando é superior - tem de o ser de forma total, íntegra - e não de forma fragmentária, passageira, obsessiva com um determinado projecto - investindo até a sua própria vida numa tarefa, por vezes com prejuízo para o bem público que era suposto servir.
Decorre isto da simples constatação de que não basta encontrar-se algum talento em A, B, C ou D - aliado a esse talento (por vezes obsessivo, especialmente quando não se faz mais nada na vida - e se converte a vida numa luta através dessa obsessão) e identificar essa pessoa como superiormente inteligente. Não raro, e aqui a experiência de cada um será variável, encontramos personalidades complexas, conflituosas mesmo, não raro (mentalmente) desequlibradas que se afundam em outras tantas personalidades: mesquinhas, invejosas, raivosas, dissimuladas, matreiras, perversas e não hesitando em sabotar aquilo que invejam naquele que, por alguma razão ou motivação, invejam. É aqui que o alegado talento se afunda na patente perversidade e até maldade que dinamiza o carácter de certos homens.
Daí que o enunciado inicial não seja possível conciliar-se: o talento da inteligência e de alguma expertise pode sossobrar ante o peso da maldade humana - motorizada por alguns dos sete pecados capitais que consomem o homem, se este não tiver defesas (criadas na educação, na cultura, na magnanimidade) e na boa e sã convivência entre os homens.
Daqui irrompe a vergonha, a recriminação ou então, se o homem ainda for pior do que o julgamos, o rancor, o ressentimento mais um punhado de defeitos que fazem de A ou B um verdadeiro "monstrinho", ainda que a comunidade que o vê, conhece - pessoal ou virtualmente - o julgue o ser superior: seja no talento e na bondade. Infelizmente, não o é.
Pois também aqui os sentidos nos enganam, e se nos enganam algumas vezes - podem enganar-nos muitas outras, ou quase sempre. Quem já leu Descartes, Kant e outros pensadores maiores - esses sim - verdadeiramente talentosos (mas não isentos de defeitos, certamente!!) sabe que assim é. Daí a necessidade da intervenção do entendimento, da razão e numa esfera superior da ética e da moral - para ajuizar certas pessoas que, à partida, podem ser - erróneamente - tidas como pessoas de índole superior. E não o são.
Significa isto que o homem, certos homens, alguns têm algum talento, algum mérito, algum dom - seja ele qual for. Mas só muito raramente coabitam nessas mesmas pessoas similares qualidades e/ou virtudes éticas, morais, humanas. Em bom português, isto significa que se pode ser talentoso e, ao mesmo tempo, um homem sem qualidades (já ia para dizer "sacana"...), um tipo - como se diz na gíria - "mal formado", um "tipo sem carácter". O mesmo ser cabotino que inveja o vizinho do lado por causa da casa, do carro, das férias, do emprego, do aspecto físico e até da mulher ou mulheres que aquele teve, tem ou vai ter.
É neste particular que fazemos um juízo fatal como o destino: aquele a quem consideramos alguma expertise naquilo que faz ou possa vir a fazer, é o mesmo homem que concentra em si o pior dos defeitos da condição humana nas demais dimensões éticas e morais da vida. É aquilo a que alguns teóricos do estudo do homem designam por "inteligência perversa" - dado que se, por um lado, geram alguma admiração na comunidade que o conhece (física ou virtualmente) - por outro, incorrem em comportamentos e atitudes que são lamentáveis, execráveis mesmo e que nos surpreendem por razões - que acabam até por cilindrar aquele talento inicial que lhes reconhecíamos.
Aqui chegados, dizemos: "este gajo não presta para meu amigo". É um homem sem qualidades... Quantos de nós não afirmámos já isto para connosco próprios ao longo da vida!!?? E até aquelas valências que admitíamos com alguma sagesse nos sabem agora ao vómito mais pérfido que a conduta humana pode debitar, seja em condições normais, seja em condições ou situações-limite.
Quantas vezes temos nós de lidar com isto nas nossas vidas: nas relações pessoais, sociais, profissionais, institucionais e outras que tais. Olhando para esses monstrinhos post-modernos, doravante, como uma espécie de pirilampos ou homens-intermitentes - que vão revelando o seu talento sempre que piscam, mas depois sobrevem o escuro da sua verdadeira personalidade.
Eis o retrato do homem sem qualidade: alguém com algum talento para fazer algo, mas, ao mesmo tempo, um ser ambíguo, capaz do pior logo de seguida. Uma espécie de homem polar que revela uma relação traumática entre a sua essência (Wesen) e a sua existência (Dasein). Ou porque se desgosta, ou porque é um frustrado profissionalmente, ou porque não é aceite na sociedade como desejaria ser, tudo isso faz do homem sem qualidade um ser desatinado, rancoroso, vingativo, enfim, mau.
Será isto um resultado da sociedade ou um subproduto de cada um de nós, das nossas próprias condições de vida e existência?!
Com isto não pretendemos ser moralistas, pegando no título da obra maior de Robert Musil - Um homem sem qualidades - achámos interessante dar uma pincelada no estilo de vida urbana que muitos de nós hoje leva, e de que quer a realidade quer a virtualidade - nem sempre são boas e saudáveis escolas de pensamento e acção. Porque por aí perpassam grande parte daqueles defeitos, rancores, invejas, abismos - que hoje se multiplicam no mercado das opiniões e das relações, e tranformam o homem num ser ainda mais desatinado.
Confesso, e isto será certamente um defeito ou incapacidade, que quando me falam desses talentos e me comparo a essas vedetas "reais-virtuais" (porque a tendência natural é a da comparabilidade, ainda que por capricho não o admitamos) mais gosto de ser como sou, e até gosto gosto mais do meu cão...
Há talentos que quando comparados com os defeitos no mesmo ser - aqueles ficam completamente esmagados ante a barbárie de alguns pecados capitais que consomem algumas vedetas da nossa realidade-virtual.
E por vezes nem sequer é necessário fazer uma narrativa em 5 linhas para desmontar esses talentos-de-barro, ou tigrinhos-de-papel. Basta conhecer e identificar as suas próprias acções, algumas por serem tão mesquinhas e perversas acabam por dar-nos a "fotografia e o filme" do desastre e do seu autor.
O desastre que bastou para Robert Musil ver aí um belo título para um livro.
PS: Dedicamos esta simples reflexão acerca do homem contemporâneo a Robert Musil e ao autor do Memórias Futuras. Aquele não tive a honra de conhecer, mas este tenho-o como homem sábio, discreto, experiente e ponderado nas avaliações que faz. Quer em relação aos fenómenos sociais - muitos dos quais vividos por dentro e até em situações de direcção na 1ª pessoa - quer em relação às pessoas e aos pequenos players virtuais que vão pululando por aí, presumindo que são pequenos deuses, quando, afinal, não passam de homens alienados que um dia se apaixonaram pelo seu próprio reflexo. São os narcisos virtuais do nosso tempo.

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Joe Dassin

Os limites do mercado - por Francisco Sarsfield Cabral -

Os limites do mercado, in Público
A crise do crédito já leva um ano e ninguém sabe quando e como irá acabar. Os mais recentes buracos financeiros envolvem duas grandes empresas, Fannie Mae e Freddie Mac, criadas para darem solidez ao mercado hipotecário americano. Agora são elas próprias o problema.
A falta de confiança que prevalece nos mercados financeiros já levou a várias intervenções estatais. E haverá ainda outras, para evitar danos maiores na economia. Não é reconfortante para quem esperava que o mercado, por si só, tudo resolvesse.
As intervenções vão desde injecções de liquidez dos bancos centrais (dando crédito a instituições financeiras privadas) até ao salvamento de empresas bancárias – numa estimativa optimista, só a operação para salvar a Fannie e o Freddie custará 25 mil milhões de dólares ao contribuinte americano -, passando por ajudas estatais ao mercado imobiliário dos EUA e às famílias que ficaram sem casa.
E a Reserva Federal, banco central dos EUA, nas suas injecções de liquidez já não ajuda apenas bancos comerciais, como era habitual. Passou a apoiar, também, bancos de investimento e até a Fannie e o Freddie.
Esta crise põe termo ao ciclo de euforia pró-mercado iniciado com o colapso do comunismo, no tempo de Reagan e Thatcher. Tal como a depressão dos anos 30, a actual crise não significa o fim do capitalismo. Mas, tal como aconteceu há 70 anos, alguma coisa mudará.
Nos EUA uma regulação financeira mais eficaz tentará travar imprudências na concessão de crédito, bem como a irresponsabilidade na utilização de novos e sofisticados produtos financeiros. Imprudência e irresponsabilidade que caracterizaram as duas últimas décadas. Até existe o risco de se ir longe demais no combate ao laxismo financeiro, entravando o normal funcionamento do mercado. Foi o que aconteceu na América com a exagerada reacção legislativa às fraudes empresariais (como a da Enron).
Os EUA estão no centro do furacão não só porque são os campeões do mercado livre como porque vão à frente na invenção de novos produtos financeiros. As regras e, sobretudo, as práticas nos mercados financeiros europeus têm-se mantido bem mais prudentes do que nos EUA.
Por isso os americanos têm agora algo a aprender com os europeus no plano financeiro. E não só nessa área. Ao contrário da ideia corrente de que o Estado providência é coisa do passado, ele irá afirmar-se mais na América, onde a sua presença é reduzida.
Decerto que o Estado providência está em crise financeira na Europa, por causa do envelhecimento da população, agora quase toda abrangida pela segurança social, e do fraco crescimento económico. Mas não vai desaparecer – apenas se tornará menos generoso, como já acontece, incluindo em Portugal.
Na América, onde a protecção social é inferior à europeia, a tendência é para a reforçar. Por razões políticas, aliás reflectidas nos programas de Obama e McCain. A classe média americana está revoltada porque os seus rendimentos têm progredido pouco, ao contrário do que acontece com os mais ricos. Há que lhe dar resposta.
Se essa estagnação de nível de vida for atribuída à globalização, às importações da China, às deslocalizações de empresas – então há o risco de os EUA se fecharem num proteccionismo populista e, afinal, contraproducente. Esperemos que seja percebido que as causas do alargamento do leque de rendimentos só em escala limitada têm a ver com a globalização. Ele decorre sobretudo de outros factores, que vão desde a importância crescente das novas tecnologias (que geram info-exclusão) até impostos que beneficiam os ricos em detrimento dos pobres, passando pelos efeitos de uma sociedade cada vez mais mediática, que favorece os famosos.
Assim, por exemplo, nos EUA irá avançar-se no sentido da universalização dos seguros de saúde. Ali os gastos em saúde (14% do PIB) são praticamente o dobro dos europeus (8%). Mas, na América, a comparticipação estatal é muito mais baixa, empurrando os americanos para caríssimos seguros privados e deixando mais de 40 milhões sem qualquer seguro de saúde, por falta de meios. Acresce que no sector dos seguros poderá rebentar, depois do subprime, uma nova crise financeira.
Mas como fazer reformas sociais, se os EUA atravessam uma crise económica? Bom, as reformas de Roosevelt com o New Deal concretizaram-se numa crise muito pior.
Francisco Sarsfield Cabral Jornalista
Obs: Medite-se nesta estimulante reflexão do Francisco e confie-se que a América liderada por Obama consiga criar um sistema de relações políticas, económicas e culturais com o mundo que nos faça a todos designar a actual globalização predatória por globalização feliz, de rosto humano, personalista, desenvolvimentista (fazendo com que a economia sirva o homem). Obama terá, doravante, um duplo desafio: pessoal e político, embora a ordem possa ser diversa... Serão os custos da origem, os quais se podem converter em vantagens. We shall see...

OSHO: MEDITATION for Contemporary People

OSHO: MEDITATION for Contemporary People
Provavelmente, o velho Pedroto, treinador do fcp, inspirou-se aqui. É disto que hoje o Benfica precisa.
OSHO: LOVE and HATE are ONE
SEXY AND BEAUTIFUL

Dá vontade de perguntar se nesse "sexo com penas" a relação também envolve patos. Patos depenados...

Hugo Chavez e o rei de Espanha. Como tudo é relativo. Demasiado relativo...

Chávez explora "cala boca" para ganhar votos

Aqui temos a distensão do incidente, com humor à mistura. Enfim, são as maravilhas do ouro negro, que desconhecia gerasse tanto humor...
Em Portugal, temos algum humor, mas nenhum petróleo. É pena...

domingo

A carta de Paddy à sua amada Maureen

Minha querida Maureen,
Por ti, eu subiria à maior montanha e nadaria no mar mais revolto.

Aguentaria quaisquer dificuldades para passar um momento ao teu lado.

O teu sempre apaixonado, Paddy.
PS: Irei ter contigo na 6ªfeira à noite se não chover.
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Obs: Esta pode bem ser a carta que alguns (ou todos os militantes e simpatisantes) do maior partido da oposição - dirão à sua chefa no actual contexto político, a avaliar pelas surrealistas intervenções da putativa "princesa do social".
Uma carta que até poderia emanar de Belém...
Regressa Santana, estás perdoado!!!

Joe Dassin "Et si tu n'existais pas"

Portugal e Brasil saúdam acordo histórico com instalação da Embraer em Évora

Nota prévia Macro: Este projecto é uma verdadeira lufada de ar fresco na economia nacional, alterando até o perfil das nossas exportações. Uma fábrica de aviões em Portugal representa centenas de acordos ortográficos e dispensa a cacofonia estéril do costume. Alguém está a ver a dona Ferreira leite captar investimento directo estrangeiro desta natureza para Portugal?!!! Só se fosse fábricas de algodão doce e de pirolitos ou sabão-macaco..., nem com o auxílio piedoso de Cavaco. De facto, o Governo em funcções está de Parabéns e até merece o cunho de direcção comercial de luxo - para despeito dos ressabiados do costume. Os mesmos que um dia se tivessem de gerir uma roullote de farturas leva-la-íam à falência em dois tempos.
O primeiro-ministro português, José Sócrates, e o presidente brasileiro, Lula da Silva, concordaram, este sábado, em Lisboa, que a instalação de duas fábricas da Embraer em Portugal consolida as relações entre Portugal e Brasil. [in tsf]
Durante a apresentação do projecto de construção de duas fábricas de componentes de aviões no Alentejo, José Sócrates frisou que as negociações para trazer a Embraer para Portugal foram «difíceis» e duraram cerca de dois anos.
«Com todas as dificuldades ultrapassadas, chegámos a um projecto em que nos sentimos confiantes», adiantou, acrescentando que «foi um prazer» negociar com o terceiro maior construtor mundial de aviões.
Sócrates garantiu à empresa o «empenho do governo português e de todos os sectores envolvidos para que este projecto tenha sucesso e possa estar à altura daquilo que é o significado» desta «nova aventura entre Portugal e Brasil».
Por seu lado, o presidente brasileiro destacou que o acordo agora assinado é «um projecto que concretiza a história comum» entre os dois países e «abre uma excelente porta de entrada no mercado comunitário» aos empresários brasileiros, que necessitam de apostar na internacionalização.
A fechar a cerimónia, o presidente da Câmara Municipal de Évora, José Ernesto Oliveira, destacou a importância das duas fábricas para toda a região, adiantando que as obras devem ter início «dentro de quatro meses» e que a fábrica deverá começar a laborar em finais de 2009 ou princípios de 2010.