quarta-feira

Governo = Mentira - Mentira = Governo

Restauração "chocada" com aumento do IVA





A restauração está em choque com o aumento do IVA para 23,25%, inscrita noDocumento de Estratégia Orçamental (DEO). O sector diz que não vai baixar os braços para travar o agravamento do imposto sobre o consumo.
O vice-presidente da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) lamenta que o "Governo não tenha tido a sensibilidade de repor o IVA da restauração nos 13%" e diz que o sector "está chocado" com a medida. "É a economia que vai sofrer com este aumento, porque vai ter de ser suportado por inteiro pelas empresas", referiu Júlio Vicente.
A AHRESP diz que vai continuar a reivindicar uma redução da taxa aplicada ao sector, apesar das intenções do Governo. "Não vamos baixar os braços e vamos fazer questão que os empresários não se esqueçam das políticas que têm sido seguidas por este Governo", referiu o vice-presidente da associação.
O responsável criticou ainda o aumento da taxa social única (TSU) em 0,2 pontos percentuais. "Esta medida acaba por ser mais um factor de desmotivação para os trabalhadores, que já são afectados pelos parcos salários que levam para casa", lamentando o facto de os empresários também estarem numa situação difícil, com "constrangimentos em pagar salários e aos fornecedores".
A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) também foi apanhada de surpresa pelo aumento de IVA. Ao PÚBLICO a secretária-geral da confederação diz que o documento reflecte “um conjunto de opções surpreendentes”, especialmente o agravamento do imposto sobre o consumo. E teme que a medida “tenha consequências na economia”.
“A ligeira melhoria que se tem vindo a registar na economia sofrerá um retrocesso por via destes novos agravamentos”, afirmou Ana Vieira, numa referência ao aumento do IVA e da TSU, cujos proveitos servirão para financiar o sistema de pensões.
“Pensámos que estaríamos na altura de aprofundar um conjunto de reformas e de colher os frutos dessas reformas, mas as mais importantes não estão feitas, nomeadamente a da Segurança Social. O Governo desperdiçou três anos nesta área”, acrescentou Ana Vieira.
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Obs: O que dizer da canalha que destrói Portugal aos solavancos?! 
Que a terra lhes seja pesada. E rapidamente!!!
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Frank Sinatra - "Got You Under My Skin" (Concert Collection)



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Propaganda em diferido



Nota: Imagem picada no rizoma
Categoria: milagres
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Obs: É sabido que a propaganda política é uma empresa organizada para influenciar e dirigir a opinião pública. 
Todavia, nunca ela foi tão interesseira, falsa, programada, manipulada, perversa, enfim, MISERÁVEL - como é desde 2011.
- Tal como o anúncio da subida do valor do salário mínimo (anunciado para produzir efeitos muito depois), também esta promessa do ministro mais frouxo do XIX Governo (in)Constitucional (que antes de o ser já era, por causa do IVA da restauração...) - é feito para produzir efeitos daqui a um ano, ou mais, de preferência que a medida comece a produzir efeitos psicológicos nas massas em vésperas das eleições legislativas.
- A situação, de per se, já é grave, mas não menos grave, no plano ético-moral, é esta classe de governantes impreparada, que anda literalmente a apanhar bonés, pretender fazer-nos a todos de idiotas. Julgam, por um lado, que governam, por outro, acreditam que enganam o povo com as suas patranhas. Depois, a realidade assevera que não fazem uma coisa nem outra.
- O soldadinho disciplinado que é Pires de Lima - já devia saber que há pessoas que sabem beber cerveja, e, tal como os bons vinhos, são já muitos os portugueses que sabem distinguir um bom néctar dum vinho a martelo.
- Pires de Lima - se se quiser embebedar com promessas socioeleitorais miseráveis - que o faça sozinho. Não se iluda pensando que já alguém acredita nele e nas suas pobres palavras. 
- Mesmo tratando-se de propaganda - a fórmula diferida no tempo é má, porque demasiado primária e previsível. De resto, está em linha com aquilo que o Sr. Pires já nos habituou. Outro que nem em roda-pé ficará na estória...
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A Guerra Fria está no ar...

A equipa da expedição 39 da EEI é composta pelo japonês Koichi Wakata (frente dir.), o norte-americano Steve Swanson (frente esq.), os russos Oleg Artemyev, Alexander Skvortsov e Mikhail Tyurin e o norte-americano Rick Mastracchio (atrás da esq. para a dir.)
A equipa da expedição 39 da EEI é composta pelo japonês Koichi Wakata (frente dir.), o norte-americano Steve Swanson (frente esq.), os russos Oleg Artemyev, Alexander Skvortsov e Mikhail Tyurin e o norte-americano Rick Mastracchio (atrás da esq. para a dir.)Fotografia © NASA

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Obs: A evolução progressiva e cada vez mais perigosa desta situação, que teve na anexação da Crimeia pela Rússia - o seu epicentro seguida da tentativa de o Império do novo Czar (Putin) lançar a Ucrânia numa guerra civil, evoca o ambiente da véspera da II Guerra Mundial, em que Albert Einstein alerta o então presidente dos EUA, Franklin Roosevelt de que a Alemanha de Hitler poderia estar a desenvolver uma arma atómica, recomendando aos EUA iniciar uma investigação semelhante, o que conduziu ao Projecto Manhattan. 
- Einstein apoiou as forças aliadas, mas denunciou a utilização da fissão nuclear como uma arma utilizada no teatro das operações.
- Juntamente com Sir Bertrand Russel, talvez o maior filósofo do séc. XX, subscreveu o manifesto Russel-Einstein, que sublinhou o perigo das armas nucleares.
- Talvez não seja marginal recordar esse legado presente na preocupação de Einstein e de Russell, especialmente  quando temos que compreender que há limites para tudo, até para fazer a guerra, e quando esses limites são ultrapassados a situação pode ficar sem controle. E é isso que pode acontecer neste processo que envolve directamente a Ucrânia e a Rússia - que está a tentar desenhar uma nova doutrina da soberania limitada, à semelhança do que fez Leonid Brejnev, na década de 70. 
- Neste capítulo, revisitar a História é uma regra de prudência que se impõe e da qual pode depender a segurança nas relações internacionais que se vai perdendo. 
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No rescaldo - por Eurico Heitor Consciência -



No rescaldo

Descubramos o que resta, analisemos o que sobra, remexamos o rescaldo e façamos o rebusco das comemorações dos quarenta anos do 25 de Abril.
Do que se viu e do que se leu sobram três coisas: a liberdade, a liberdade e a liberdade. Afora isso, um desencanto danado.
Só deve haver quatro ou cinco mil portugueses contentes e tão contentes esses que nem lhes caberá um feijão frade ou um grão de bico no rabo: são os que se montaram no PS e no PSD. Estarão quase todos ricos ou a caminho de, porque o poder é deles e eles sugam o produto do trabalho dos trabalhadores (dos trabalhadores que trabalham).
Não estou a desabafar. Nem estou a expressar pensamentos pessoais. Reparem nos seguintes números da Eurosondagem: 77% dos portugueses não se revêem nos actuais Partidos políticos nem acreditam neles e 73% desses portugueses entendem que os dos partidos não curam dos interesses nacionais; o que os move são os seus interesses particulares. Traduzido para português directo: os dos Partidos tratam de meter ao bolso o que lhes vai à mão. E, quando as coisas lhes não vão à mão, vão as mãos deles às coisas.
O que não exclui que não andem por lá uns tantos que são honestos. Não há regras sem excepções.
Do que li e ouvi retive três ou quatro dicas fundamentais.
Não serei tão radical, mas jogo com Maria de Fátima Bonifácio, com 30 anos de docência universitária: “Dizer que é a geração mais bem preparada de sempre dá-me vontade de rir. As pessoas podem ter diplomas que atestam a sua escolaridade, mas o nível de ignorância é assustador. Se houver 15% de alunos excelentes é fantástico”.

Não pode porém perder-se de vista que em 1974 tínhamos 50.000 alunos nas Universidades e que agora temos sete ou oito vezes mais. Se bem que há por aí Universidades que nunca deveriam ter sido autorizadas.
Notável foi o que aconteceu com a mortalidade infantil: de 55 por mil em 1970 passámos para 3 por mil em 2008. Melhor do que a média da EU!
De cantar também o Serviço Nacional de Saúde – que há-de imortalizar o meu amigo e condiscípulo António Arnaut (um político sério e empenhado – como todos deveriam ser).
A corrupção é que nos trama. E a Justiça que tão mal anda. E cada vez pior e mais lenta… Mas era tão fácil pô-la a funcionar. Os mais velhos dos leitores lembram-se de que era uma máquina quase perfeita antes do 25 de Abril.
E os dinheiros, às carradas, que Bruxelas nos mandou quem é que os palmou?
A síntese de André Gonçalves Pereira prova que o homem é inteligente: “A sociedade é o que é: Temos um regime aristocrático medíocre, em que o papel das famílias dominantes é desempenhado pelos partidos políticos. A nova aristocracia são os partidos políticos.
É uma aristocracia de posição, não de ideias nem de nascimento.”
Pois é…
Viva a liberdade! Viva a liberdade! Viva a liberdade!

Eurico Heitor Consciência


P.S. - Ouve-se com intervalos regulares que atacar os políticos pode fazer perigar a democracia. Devem ser os políticos que difundem isso. Como não acredito na honestidade da maior parte deles, defendo-me já: eu quero democracia, mas com democratas honestos e competentes.
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Obs: É curioso notar que o autor apoiou, e bem, a sua reflexão em duas declarações-síntese, ambas verosímeis e facilmente verificáveis. De uma historiadora (de esquerda), e de um professor de Direito Internacional Público (de direita). 

Subscrevo ambas, e já defendemos algures que a qualidade técnica, política e cultural do actual primeiro-ministro não atingiria os mínimos indispensáveis para integrar um governo de António de Oliveira Salazar. Com sorte, talvez ascendesse a secretário de Estado da Juventude da antiga mocidade. 

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terça-feira

Italian Mafia - Sicilian Heart



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Recordar o conceito de Família - por Joseph Bonanno -



Este é Joseph Bonanno, mais conhecido como Joe Bonanno. A dada altura, porque não cabia em si de orgulho com a personalidade e honra que tinha, decide escrever a sua própria autobiografia e dá o documento à estampa com o título: A Man of Honour: The Autobiography of Joseph Bonanno, 1983.

Vejamos como Bonanno se autodefine e, ao mesmo tempo, espelha a noção que tem da família:
O nosso estilo de vida estava centrado na Família. Uma Família (com F grande, para a distinguir dos parentes mais chegados), na acepção do termo, é um grupo de pessoas, amigos aliados, bem como parentes de sangue, unidos pela confiança uns nos outros. Independentemente das suas actividades individuais variadas, os membros da Família apoiam-se uns aos outros, de todas as formas que podem, com vista a prosperarem e evitarem qualquer dano.

A Man of Honour: The Autobiography of Joe Bonanno

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Nota: Importa notar que Bonanno era contrabandista de bebidas alcoólicas, pistoleiro, agiota, extorsionário e Don da Máfia, sempre pensou em si mesmo principalmente como um homem de honra, um homem para quem a tradição tinha toda a importância, cujo bom nome e reputação vinham antes de tudo o mais.
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Dia do trabalhador made in Cavaco





Boa parte da 2ª geração do cavaquismo - a que é empresarialmente rentável e partilha essa rentabilidade com a política e alguns políticos - é agraciada pelo criador amanhã, um dia antes do Dia do Trabalhador, num expediente manipulador da lógica do tempo, procurando antecipar os seus efeitos e, ao mesmo tempo, retribuir com honrarias àqueles que apoiaram a sua candidatura a Belém. 

Contudo, alguns, como o fundador do BPN, Oliveira e Costa, o então todo poderoso Secretário de Estado dos Assuntos FiscaisArlindo de Carvalho, outro bom rapaz ao serviço da Saúde do cavaquismo, Manuel Dias Loureiro, homem de negócios e poeta de Coimbra, entre outros, ou não foram convocados ou ainda estão ocupados a fazer negócios, além das incursões aos tribunais convocadas pela Justiça... 

Daqui procedem duas conclusões óbvias: 1) o Sr. Silva não esquece os seus, ou seja, quem activamente o apoiou para Belém; 2) Belém paga com honrarias...

E que entre trabalhadores e patrões, (e recordo que dia 1 de Maio é o Dia do Trabalhador) - Cavaco faz mesmo questão de sublinhar que não gosta nem quer misturas.

E mesmo entre os seus rapazes, é selectivo nas convocações (os da 1ª geração ficam no "banco dos suplentes", enredada que está no caso do BPN...). Quem tem pulseira electrónica ou está indiciado pela Justiça, fica em casa. 

A esta luz, Cavaco demonstra muito bom senso...

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Christophe - Les marionnettes



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O XIX Governo (in)Constitucional faz do confisco e da penhora a sua arte de governar

Consabidamente, os tribunais são muitos eficientes a penhorar os bens às pessoas que, por falta de liquidez, na sua maioria, se revelam incapazes de observar as suas imposições fiscais. O resultado é conhecido: o Estado que temos, como eficiente e zeloso ladrão, apropria-se das casas dos particulares, que ficam assim privados dos seus bens, das suas habitações, e, no limite, das suas únicas memórias onde passaram uma vida e é o que têm de mais valioso, além da própria vida.

O Estado, além dos bens, rouba também as memórias e os afectos às pessoas. É, verdadeiramente, um Estado criminoso aquele que temos, o qual se tem vindo a especializar mais nessa arte desde 2011.

Em 2015, como também é sabido, dissolve-se a famosa clausula de salvaguarda, que é uma rameira de 5ª categoria que inferniza a vida aos portugueses, o que implicará uma subida automática do valor dos IMIs em Portugal. Neste capítulo do assalto ao contribuinte, importará recordar o papel criminoso desenvolvido por Vitor Gaspar, entretanto promovido a burocrata do FMI. Todo o criminoso encontra o seu mundo...

Perante este bacanal fiscal em que só o Estado tem prazer (leia-se, todas e cada uma das autarquias que arrecadam as receitas extorquidas aos cidadãos) - o que tenciona fazer o Estado?! taxar os bancos, actualmente isentos de pagamento do IMI. Não senhor.

Nada. O Estado não faz nada, senão continuar o esbulho institucionalizado aos particulares. 

Ou melhor, pretende ludibriar o pagode dando-lhe Audis mediante sorteios-pimba na televisão. É algo do outro mundo, pensado e executado por gente que também não é deste mundo. 

Esta relação que o Estado desenvolve com os contribuintes é  bem reveladora da relação de autentica espoliação que o fisco pretende manter com os contribuintes. 

Bem sei que cada autarquia, segundo razões e critérios muito próprios, aplica impostos diferenciados. Mas seria bom conhecer qual a justificação do imposto mais iníquo do mundo, por que razão ele é tão elevado e ainda saber por que é permitido aos tribunais fazerem o que fazem a bens que não lhes pertencem. A doutrina acerca da propriedade privada teorizada por John Locke no séc. XVII, - que a distingue da do Estado - manda-se às malvas. 

O Estado, com estas práticas teria aqui uma excelente oportunidade para mudar a legislação, impedir que as autarquias prostituíssem o contribuinte-proprietário da forma vil e canalha como o fazem, e, caso haja assaltos e roubos aos bens sitos nessas casas e propriedades, como é certo e sabido, o mesmíssimo Estado (através das autoridades competentes e forças policiais) nada mais faz do que tomar conta das ocorrências e continuarem a esfregar o testículo esquerdo de manhã, e o outro da parte da tarde. É nisto também que o Estado converteu as policiais: em puros mangas-de-alpaca.

É nesta "defesa da propriedade" que o Estado está bem presente em nossas vidas. O objectivo é claro: saquear literalmente o cidadão-contribuinte, tratando-o como um criminoso a que vale fazer tudo, até tirar olhos. 

A este respeito, o ano de 2015, por causa do desaparecimento da referida clausula de salvaguarda, prefigurará uma autentica batalha campal... 

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Marcelo e Freitas do Amaral querem substituir as actuais lideranças partidárias



Os professores Diogo Freitas do Amaral e Marcelo Rebelo de Sousa, ambos eminentes jurisconsultos e com grande visibilidade pública, têm, doravante, uma outra característica em comum: pretendem ambos mandar para "o caixote do lixo da história" duas lideranças altamente perniciosas que ocupam os partidos da actual coligação do centro-direita em Portugal, e que agravaram sobremaneira os resultados da governação em Portugal desde 2011. 

Um e outro(s), com diferenças de discurso, reclamam um novo Governo. Freitas do Amaral, Mário Soares e Marcelo, todos fundadores da 3ª República, ainda que com posições distintas, traços ideológicos marcados e campos de influência sociológica variada, já há muito compreenderam que este governo é francamente mau: no todo, em parte, nas pessoas, nas políticas públicas, na forma e no conteúdo, na comunicação com a opinião pública, que utiliza a mentira e chantagem como expedientes sistemáticos para iludir os portugueses - que já deixaram de nutrir qualquer esperança neste ajuntamento de pessoas que alguns, por cortesia, ainda designam de governo. 

No entanto, Marcelo é mais polido, superficial e cínico nas críticas que dirige ao governo, na medida em que tem ambições políticas a curto e médio prazos, ante o desastre comunicacional que foram as prestações de Durão Barroso aos media portugueses (Sic e Expresso), em que até advogou o tipo de Educação ministrado ao tempo de Salazar como modelo a seguir hoje pelos portugueses. 

Marcelo, como eficiente manipulador, só fala do que quer, e, por isso, só coloca em agenda assuntos e temas que lhe interessam. Marcelo, nunca quis saber das causas profundas da corrupção em Portugal, raramente critica as pessoas e as instituições alegadamente acusadas de corrupção. Esta extrema cautela, que não deriva apenas da sua formação e prudência jurídica, decorre naturalmente da sua ambição política, a qual passa, naturalmente, por contar com o apoio do PSD e das suas bases. Daí o cinismo institucionalizado praticado normalmente pelo comentador-mor da república. Em excesso acaba por ser um fardo para o próprio. 

Ao invés, e porque estão mais desprendidos e não têm ambições políticas, Diogo Freitas do Amaral e Mário Soares são mais francos e sinceros nas apreciações que fazem no espaço público relativamente ao cadáver adiado agrupado no XIX Governo (in)Constitucional - que continua a escavacar Portugal sob o pretexto da Austeridade imposta pela troika, e a que Passos Coelho ultrapassou pela direita nas medidas que quis, deliberadamente, executar no país e que conduziram à sua desertificação, empobrecimento e emigração que conhecemos.

Soares quer um governo novo; Marcelo pretende mexer no calendário eleitoral a pretexto da incapacidade de se chegar a um consenso entre PSD e PS; e Freitas do Amaral reclama um novo partido que anule a escassa importância patente nos 4% que actualmente vale o CDS de Paulinho Portas - com quem há anos se incompatibilizou.

Em rigor, Freitas deseja uma nova liderança no CDS, mais até do que um novo partido (que reclama), e ele bem sabe da dificuldade desse novo ente se afirmar no actual espectro partidário, é bem conhecida a história do PRD; Soares quer enterrar Passos Coelho e Portas vivos; e Marcelo, mais cínico, pretende que uma nova corrente interna no PSD desponte e ganhe importância a fim de, e em tempo útil, lhe ser mais favorável para a sua sonhada candidatura presidencial.

Todos, afinal, pretendem o mesmo: enterrar o XIX Governo (in)Constitucional, e nisto colhem o apoio da esmagadora maioria dos portugueses. 

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Marcelo defende eleições legislativas antecipadas

Marcelo defende antecipação das eleições legislativas

por Paula Sá
Marcelo defende antecipação das eleições legislativas
Fotografia © Gerardo Santos/Global Imagens
(...) 
Na opinião de Marcelo, logo a seguir às eleições europeias, Cavaco Silva devia sentar à mesma mesa Pedro Passos Coelho, António José Seguro e Paulo Portas. "Se o consenso falhar, devia depois ponderar seriamente o calendário eleitoral", defendeu.
Marcelo assumiu que se fosse Presidente "não teria a mínima dúvida de que colocaria à consideração dos partidos a antecipação das legislativas para não cair tudo ao mesmo tempo" (...)
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Obs: Marcelo já percebeu há muito que algo está podre nos reinos de S. Bento e Belém. 
- Entretanto, e ante o falhanço rotundo das entrevistas de Barroso aos media, que lhe deram a conhecer que o povo português é lento mas não é idiota e não lhe perdoou ter DESERTADO do país em 2004, vai-se posicionando para Belém. Contra a vontade deste miserável PSD, evidentemente.
- Ao menos, com Marcelo em Belém a vida política no Palácio Rosa ficaria animada duma intriga diária e o país talvez conhecesse motivos suplementares para se renovar e reformar, nem que fosse à custa de polémicas diárias entre os vários órgãos de soberania, os partidos e demais instituições. 
- Hoje, é a tragédia da Austeridade e a congénita incompetência do Governo que estão a liquidar Portugal. 
- Portanto, Marcelo em Belém seria um mal menor, talvez necessário e com alguma utilidade criativa para o espaço público nacional que, contando com o comentador em Belém, seria também mais culto e preparado. 
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Medite-se na tragédia...



Uma das 'selfies' que Courtney Sanford publicou no Facebook enquanto conduzia
Uma das 'selfies' que Courtney Sanford publicou no Facebook enquanto conduziaFotografia © DR
De acordo com os media norte-americanos, às 8.33 da manhã de quinta-feira, uma nova entrada apareceu na rede social de Courtney Sanford, de 32 anos, onde se lia: "A música Happy [feliz, referência à música de Pharrell Williams] faz-me feliz."
A polícia foi alertada para a ocorrência do acidente às 8.34. "Numa questão de segundos, uma vida acabou só porque ela queria dizer aos amigos que estava feliz. Não merece a pena", disse à estação WGHP o responsável pela polícia de High Point, na Carolina do Norte, Chris Weisner.
De acordo com as autoridades, Courtney seguia sozinha no carro quando este saltou o separador central, embateu num camião de reciclagem e incendiou-se, obrigando o outro veículo a sair da estrada.
Foi um amigo de Courtney que falou à polícia das suas atualizações de Facebook, depois de reparar que tinham sido publicadas por altura do acidente.
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Obs: Lamente-se a perda...
Se conduzir não mexa no Tm. 


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O primeiro carro que se 'lava' a si próprio (vídeo)





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Obs: Agora só falta inventar um modelo que trás na bagageira uma máquina de fotocópias que faz notas de 500€ e o veículo dispensa condutor..., mas continua a pagar impostos - que seria a maior inovação caso fosse possível contrariar. 
Dos japoneses tudo se espera. Dos japoneses e franceses...
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Hepatite C: Filho desesperado acusa Ministério da Saúde de estar a travar medicamento inovador




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segunda-feira

Socialistas, Liberais e Verdes criticam "excesso de poder do Conselho" e liderança de Barroso

"É preciso uma mudança radical [na liderança do executivo comunitário], um presidente que tenha uma verdadeira visão e que lidere, que coloque medidas em cima da mesa e não que vai a Berlim e depois a Paris e que só depois toma as iniciativas, pobres e tardiamente. É preciso liderar, como no tempo de Jacques Delors", afirmou o candidato dos Liberais à presidência da Comissão Europeia.
Este candidato rejeitou em absoluto que o próximo presidente não seja um dos candidatos apresentados pelas famílias políticas europeias. [...]
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Obs: Pobre Durão Barroso, aqui lapidarmente retratado...

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Contactos pessoais de todos os procuradores estão na Net e piratas informáticos entraram no sistema do MP

Contactos pessoais de todos os procuradores estão na Net e piratas informáticos entraram no sistema do MP


Telemóveis e e-mails pessoais de quase dois mil magistrados estão acessíveis na Internet. Hackersconseguiram ainda as palavras-chave dos procuradores para aceder ao Sistema de Informação.

Os piratas informáticas, que sexta-feira, atacaram o site da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL) conseguiram acesso a dados pessoais de quase todos os procuradores portugueses. A operação “Apagão Nacional” foi reivindicada pelos Anonymous Portugal. [...]
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Obs: O talento informático dos hackers nacionais já chegou à Justiça, e pela pior via, à semelhança da justiça que o país tem. Com escassa actividade social, os hackers têm todo o tempo do mundo para meditar e intervir em áreas da governação que consideram uma lástima, tal como todos os portugueses de bem. Basta ter na linha do horizonte a suposta "reforma da Justiça" (com muitas aspas), presente no Mapa judiciário - que a actual ministra da pasta pretende implementar, com prejuízo grave para as populações do interior que, crescentemente, ficam privadas dos serviços mais básicos da organização da vida em sociedade. 
- Tamanha justiça cega. Embora não comungue destes métodos, compreendo-os perfeitamente. 
- Não deixa de ser interessante a preocupação da Srª Procuradora, JMV, defendendo a formação universitária e uma aposta neste tipo de conhecimentos em futuros quadros do MP. 
- No limite, estas eram as declarações que os hackers de Portugal desejariam ouvir, e ouviram, depois do mal que fizeram. Ou seja, valeu a pena..., devem ter pensado...
- Em face disto, só podemos pensar uma coisa: mais acções congéneres se perfilam no horizonte. 
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domingo

O exemplo de político

O primeiro-ministro sul-coreano após a intervenção televisiva em que anunciou a sua demissão
"Peço desculpa por ter sido incapaz de impedir este acidente de ter acontecido e de ter sido incapaz de gerir corretamente as suas consequências", disse Chung Hong-won que afirmou, em seguida, que, por isso, "devo assumir as minhas responsabilidades e pedir a demissão".(...)
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Obs: É fácil concluir que o PM norte-coreano nenhuma responsabilidade directa tem relativamente a este acidente, mas, por uma questão de ética - e respeitando um código moral rígido (muito oriental) - entende assumir as responsabilidades e pedir a demissão.
- O contraste com o que se passa nos países do Ocidente, e em particular Portugal, revela um contraste colossal. Por cá, os agentes políticos são os verdadeiros responsáveis pelos crimes económicos, sociais, financeiros e morais praticados entre as populações e, apesar desses crimes de lesa-pátria (cometidos mediante políticas públicas erradas e criminosas), ainda pedem às populações o seu voto.
- Porventura, valerá a pena meditar na demissão do PM norte-coreano e tentar perceber o que se passa entre nós... 
- Sobretudo, com um governo que só se mantém ligado à máquina porque o sr. Silva entendeu concluir o seu medíocre mandato sem interrupções governativas. Julga que, assim, ficará na história...

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Fotógrafos são surpreendidos por família de gorilas no Uganda




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Aguiar-Branco não será respeitado pelo que faz nem pelo que diz



Respeito-os mais por aquilo que fizeram do que por aquilo que dizem"


Ministro da Defesa ressalva que respeita os capitães de Abril pelo que fizeram em 1974, mas não concorda com o que dizem agora.
Lusa
"Acho que devemos ser tolerantes e respeitadores", diz Aguiar-Branco

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Obs: O candidato-fantasma à liderança do PSD - para que passos Coelho não concorresse sózinho, à norte-coreana, é um ministro que não é respeitado pelo povo nem pelos militares que (deveria saber) tutelar, e cujas relações são conflituosas, além da conturbada gestão que fez dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, deixando por terra um sector (naval) com potencial para o país e de extrema relevância para Viana do Castelo, pelos empregos e riqueza que gera. 

A esta luz, Aguiar-Branco, pela sua circunstância, não será, seguramente, respeitado pelo que faz nem pelo que diz. 

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sábado

“Portugal não precisa de uma nova revolução" - por Jorge Miranda -




“Portugal não precisa de uma nova revolução”


Era assistente universitário e estava, nessa manhã, em casa a trabalhar na preparação da minha tese de doutoramento. Só tinha aulas à tarde. Cerca das 10.00 chegou a minha mulher,  do ministério onde trabalhava como jurista, dizendo que os serviços estavam fechados ou iam fechar, porque havia uma revolução. Fiquei surpreendido, ninguém me tinha dito nada. Só depois soubemos que por morarmos na Estrada da Luz, perto da Pontinha, as comunicações telefónicas estavam interrompidas pelos revolucionários. Ligando para a Emissora Nacional, logo percebemos que, desta vez, era diferente do 16 de março. Resolvi sair e dirigi-me à casa dos meus pais na Rua Pinheiro Chagas, perto do quartel-general da região militar de Lisboa. Estava cheia de soldados, mas deixaram-me passar. Os meus pais estavam também felizes e com o meu pai consegui ir ao Rossio. Perto do meio-dia vimos passar uma coluna militar, a de Salgueiro Maia, que se dirigia para o Carmo. Mas nesse dia não voltaria ao centro da cidade, a minha mulher estava grávida. Limitámo-nos a ouvir rádio e, depois, a ir à casa de um vizinho ver televisão (antes, não queríamos ter televisão). link
Qual foi a sua reação?
Fiquei contentíssimo, e cada vez mais à medida que as horas passavam, que começavam a ser difundidos os comunicados do MFA e que, ao fim da tarde, se soube da “rendição” do Governo;_e  que naqueles comunicados e, depois, no discurso de Spínola a meio da noite, se anunciava a democracia. Sim a democracia por que eu tanto esperava, sobretudo desde a campanha eleitoral de Humberto Delgado.
Que episódio o marcou mais?
Houve o 25 de Abril de 74, mas houve também o 25 de Abril de 75 e o 25 de Abril de 76. No 25 de Abril de 74, o episódio que me marcou mais foi ter visto a coluna de “chaimites” de Salgueiro Maia no Rossio e ter sentido que era recebido com alegria pela população. Mas custaria muito alcançar a democracia prometida pela Revolução e consignada no Programa do MFA através de eleições por sufrágio universal para a Assembleia Cons­tituinte. Em 74, restauraram-se as liberdades, mas num período de mais de um ano foi necessário defendê-las e lutar por conquistar a democracia  representativa e pluralista, com Estado de direito, contra arremetidas vanguardistas, umas vezes, e basistas e anarcopopulistas outras vezes. O segundo 25 de Abril foi não menos importante, por ter havido eleições que deram esmagadora maioria aos partidos identificados com essa democracia, com mais de 91% de votantes. E comoveu-me muito, nessa manhã, observar filas enormes de eleitores nas ruas a caminho das assembleias de voto. O terceiro 25 de Abril é o da eleição da Assembleia da República, portanto, do início da efetivação da democracia institucionalizada pela Constituição. E o episódio que mais me marcou foi, justamente, a aprovação da Constituição em 2 de abril, sendo eu deputado constituinte.
Qual é a figura que, na sua opinião, marcou o 25 de Abril?
Se se considerar só o dia da Revolução, Salgueiro Maia, exemplo de coragem e de pureza. Se se considerarem os dias até à Constituição e à eleição da Assembleia da República e, depois, dos titulares de outros órgãos de soberania, Melo Antunes, Vasco Lourenço, Mário Soares e Ramalho Eanes. Melo Antunes, pela lucidez em todos os momentos e por ter sido o autor do Documento dos Nove, que iria pôr fim ao vanguardismo gonçalvista. Vasco Lourenço, pelo destemor e frontalidade. Mário Soares, pelo empenhamento na defesa da liberdade e legitimidade democrática. Ramalho Eanes, pelo papel determinante no 25 de novembro de 75, que impediu uma guerra civil, e por toda a serenidade e honestidade que sempre demonstrou.
O que mudou na sua vida pessoal?
Antes de mais, o 25 de Abril trouxe-me, como a todos os portugueses, a liberdade política com tudo quanto ela comporta. Tive de interromper a atividade universitária durante os dois anos até à aprovação da Constituição e à entrada em funcionamento dos órgãos de soberania, e tive de me envolver em atividade política. Fi-lo por dever cívico e também por gosto. E, como constitucionalista que já era, tratava-se de uma oportunidade única de participar no processo que havia de conduzir à Assembleia Constituinte e participar na feitura da Constituição do meu País. Mas nunca quis fazer vida política. O meu interesse fundamental foi sempre a vida universitária: a seguir a 1982, dediquei-me totalmente.
O que de positivo trouxe o 25 de Abril?
Trouxe a liberdade e, com a Constituição de 1976, a democracia e a paz. Portugal, no século XX, tinha conhecido liberdade sem paz até 1926; paz sem liberdade de 1926 a 1961; nem liberdade, nem paz, de 1961 a 1974; liberdade sem paz de 1974 a 1976; liberdade e paz a partir de 1976. Ou seja: um Estado de direito democrático, com igualdade de homem e mulher, garantias de direito e processo penal contra o arbítrio do poder, acesso de todos a tribunal para defesa dos seus direitos, as autonomias regionais e locais, uma justiça administrativa e uma justiça constitucional aperfeiçoada, a enorme quebra da mortalidade infantil e do analfabetismo, o SNS, acesso generalizado a todos os graus de ensino, um sistema de segurança social moderno, etc. E trouxe o fim das guerras e, apesar delas e dos sofrimentos que causaram, a criação de laços de amizade com os novos Estados, culminando na  CPLP. Assim como a abertura ao mundo e o pedido de adesão à Comunidade Europeia.

E de negativo?
O dia 25 de abril de 1974 foi maravilhoso. Só não o foi completamente porque a PIDE matou quatro pessoas. Depois, nem tudo foi bom: houve os saneamentos arbitrários, as prisões arbitrárias, a ocupação de casas, as nacionalizações (e agora as privatizações) ideologicamente orientadas, as tentativas de domínio da vida política pelo PCP, a ocupação de jornais, os atentados de extrema-direita, os boicotes a comícios partidários e os assaltos a sedes de partidos e de sindicatos, a indisciplina nas Forças Armadas. Além dos dramas de Angola e de Timor. Mas tudo aos poucos se iria ultrapassar: a partir de 76, Portugal iria recompor-se e, progressivamente, atingir níveis de desenvolvimento económico, social e cultural comparáveis aos dos demais países europeus, só abalados pela gravíssima crise que – em parte por culpa nossa, em parte por efeitos vindos do exterior – nos atingiu.
O que falta mudar?
Falta mudar, sobretudo, em dois planos: na execução da Constituição e na prática política. Na execução da Constituição, procurando, em consonância com o princípio da dignidade da pessoa humana do art. 1º, assegurar a todos os cidadãos, pelo menos, a garantia de uma existência material compatível com a nossa época. Ainda na execução da Constituição, ultrapassando inconstitucionalidades por omissão diversas. No plano da prática política, democratizando os partidos. Eles são veículos fundamentais da democracia, mas não devem ser os únicos e, sobretudo, não devem cair – como têm caído há décadas – nas mãos das juventudes partidárias (que deveriam ser extintas) e dos “aparelhos locais”. Eleições primárias, como já se praticam em alguns países e uma reforma eleitoral, como a que foi proposta em 1998, com círculos plurinominais e circunscrições individuais de candidatura. Democracia exige cidadania, participação empenhada e constante dos cidadãos no exercício dos seus direitos constitucionais. E cidadania exige educação para a cidadania. Também aqui muito falta realizar.
Ainda faz sentido falar nos ideais de Abril?
Faz sempre sentido falar nos grandes ideais de Abril: a liberdade, a democracia, a justiça social, a solidariedade e a fraternidade entre todos os portugueses e entre os portugueses e todos os povos do mundo.
O que acha quando se diz que Portugal precisa de uma nova revolução?
Portugal não precisa de uma nova revolução. Só por um grito de alma como protesto contra a atual situação económica, social e política se pode perceber que alguém o diga. Sabe-se como começa uma revolução, nunca se sabe como acaba – conforme as experiências de 1926 e de 1974 bem comprovam. Portugal tem uma Constituição legitimamente votada por uma Assembleia Cons­tituinte legitimamente eleita e que já sofreu sete revisões constitucionais legitimamente feitas. E tem órgãos de poder legitimamente eleitos e responsáveis perante o povo. Tudo está em os cidadãos se compenetrarem dos seus direitos e os exercerem para agir perante esses órgãos e para, se for caso disso, mudarem as suas políticas ou mudarem, por eleições, os seus titulares.
Entrevista editada por Bárbara Cruz
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Obs: O Prof. Jorge Miranda não é um catedrático de papel e lápis, esotérico, egocêntrico, com uma obra maçadora e sem contribuir para a evolução das CSH, que passeia os seus lugares comuns nos media, contraditório, vazio, cheio de anticorpos e conflituoso. É, antes, um homem consistente, superiormente inteligente, com obra feita, sabiamente discreto,  e que vale sempre a pena ouvir com atenção e meditar no que pensa, diz e escreve. 

Por isso aqui o evocamos, bem como à sua obra fundadora da democracia pluralista e ao estado de direito, sobretudo destaco o seu papel como eminente constitucionalista a quem esta democracia de 40 anos muito deve.

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