terça-feira

Comissão Nacional de Proteção de Dados confirma existência de 'lista VIP'

Nota prévia: Perjúrio nos EUA é crime e tem consequências (políticas e criminais), em Portugal aqueles que cometem esse tipo de ilícitos são mantidos no poder e continuam no exercício de funções. É por isso que Portugal é um país mal frequentado, que premeia a corrupção política, a impunidade e fomenta, sob as barbas do PR (mais preocupado com a sua reforma do que com o país), o irregular funcionamento das instituições que o ainda locatário de Belém deveria saber garantir. E o mais grave é que ao subdesenvolvimento político se sucede o empobrecimento da nação, pelo adiamento das principais opções de desenvolvimento do país. 
- Afinal, a lista não resultou da imaginação dum sindicalista com ambições de poder... 

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Paulo Núncio, secretário de Estados dos Assuntos Fiscais




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A lista VIP só tinha quatro nomes: Cavaco, Passos, Portas e Núncio

Nota prévia: É pena que o sentido de dever deste secretário de Estado da Penhora e Confisco não comporte a noção de vergonha, dignidade e responsabilidade, porque se pautasse a sua acção por algum daqueles valores o homem de mão de Portas no governo já teria apresentado a sua demissão, que tarda...
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A lista VIP só tinha quatro nomes: Cavaco, Passos, Portas e Núncio

Paulo Núncio
"Segundo as informações recolhidas pelo sindicato, a lista possuía quatro nomes", afirmou ao DN/Dinheiro Vivo Paulo Ralha, precisando que os acessos aos dados fiscais de Cavaco Silva, Passos Coelho, Paulo Portas e Paulo Núncio eram filtrados, "gerando um alerta e uma notificação junto do funcionário em causa para que este justificasse a consulta". Apesar de o presidente do STI garantir que tem informações que associam o nome de Núncio a este procedimento, que estaria ainda numa versão experimental, nenhum processo disciplinar ou de averiguações a funcionários que consultaram dados indevidamente tem origem num alerta originado pelo nome do secretário de Estado.
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A penhora dos bolos de Paulo Núncio: uma vergonha nacional e corporativa

Dívida ao Fisco leva a penhora de quatro bolos
A situação relatada esta segunda-feira pelo Diário Económico é algo insólita. Um restaurante viu-lhe serem penhorados quatro bolos, no valor de 30 cêntimos, por uma dívida de 92 mil euros ao Estado.

Os factos, refere o advogado responsável pelo caso, não são inéditos. Anteriormente também uma conta bancária tinha sido penhorada, juntamente com outros quatro bolos. Fiscalistas ouvidos pela publicação dizem que é inútil a penhora de bens perecíveis, pelo que a decisão do Fisco só pode pretender efeitos de coação sobre os contribuintes.

De referir que a dívida foi descoberta depois de uma inspeção das Finanças que determinou uma liquidação adicional de IRC e de IVA que ultrapassa os 92 mil euros. Porém, a decisão das Finanças foi contestada em tribunal, tendo sido prestada uma garantia para suspender as penhoras, que, apesar de tudo, refere o advogado da empresa, se continuam a repetir.
A penhora aos bolos foi realizada porque, desde julho de 2013, as empresas estão obrigadas a comunicar ao Fisco as guias de bens em circulação, tendo o processo de penhora, segundo explica um especialista consultado pelo Económico, sido feita de forma automática, devido ao cruzamento de dados.

Este caso, no entanto, junta-se a um outro envolvendo uma instituição da solidariedade social que viu bem doados serem penhorados.  

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Obs: O Fisco, ou alguns dos seus dirigentes menos bem formados, dão instruções superiores para que este tipo de má publicidade possa minar a relação de confiança entre essas empresas de restauração (pastelaria e similares) e os seus clientes. O que demonstra que ao Fisco não basta penhorar bens e ressarcir-se das dívidas, ele pretende destruir certas PMEs, algumas de bairro, que se atrasam no pagamento das suas dívidas fiscais. 
- Talvez o secretário de Estado da Penhora & Confisco, Paulo núncio - pudesse utilizar melhor o tempo que ainda lhe resta enquanto governante e oferecer a essas empresas planos de pagamento realistas e ajustados a cada situação financeira concreta. Dar instruções aos inspectores para penhorar bens alimentares é não só ineficaz como caricato e visa produzir uma humilhação profissional e social a essas empresas.
- Esta posição do Fisco revela, afinal, toda a conduta soberba, cega, inumana e gratuita que Núncio imprimiu à máquina fiscal, uma prática lamentável e abusiva que aquele sempre tem manifestado nas funções que (ainda) desempenha. 
- Seguramente, a esmagadora maioria dos quadros da AT não se revê nestas técnicas e métodos extorsionários utilizados pelo Fisco para destruir o já frágil tecido empresarial nacional. 

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quarta-feira

Henrique Neto candidata-se a Belém com soluções à esquerda e à direita


 



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Obs: Cumprindo um direito de cidadania e observando o que prescreve a Constituição, o empresário Henrique neto tem todo o direito em candidatar-se à PR, pois qualquer coisa será melhor do que o que está, e o que está é a "Múmia de Boliqueime" que nenhuma qualidade tem revelado em prol dos portugueses e nada tem feito para repor o regular funcionamento das instituições, hoje profundamente afectado por um Governo inqualificável que tem governado contra a Constituição e os portugueses, e em manifesto desrespeito dos acórdãos do Tribunal Constitucional. 
- Com sorte, o octogenário Neto, há muito distante do PS, cujo cartão do partido só usa por mero oportunismo político, possa ser ajudado pelos amigos pessoais, alguns comentadores deste República da Utopia e da Vaidade, nem que seja para se compreender em que consiste essa visão estratégica para o país. 
- É que Cavaco, em tempos, também falou em "cooperação estratégica" com o governo (outra formulação sedutora!!) e os resultados são os que conhecemos: um país pobre e empobrecido por aqueles que o deveriam ter modernizado e desenvolvido. 
- Portugal é, hoje, um país profundamente tolerante, pois entende ser natural que um octogenário se perfile ao mais elevado cargo da República, nem que isso signifique apenas a discussão de dois ou três temas relacionados com o funcionamento do sistema político e colorir ainda mais a feira de vaidades que são as eleições presidenciais.
- Isto dá para todos. 
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terça-feira

Um idealista profundo: O Ofuscante Poder da Escrita - por Herberto Hélder -

O Ofuscante Poder da Escrita



O sentido da literatura, no meio dos muitos que tenha ou não tenha, é que ela mantém, purificadas das ameaças da confusão, as linhas de força que configuram a equação da consciência e do acto, com suas tensões e fracturas, suas ambivalências e ambiguidades, suas rudes trajectórias de choque e fuga. O autor é o criador de um símbolo heróico: a sua própria vida. 

Mas, quando cria esse símbolo, está a elaborar um sistema sensível e sensibilizador, convicto e convincente, de sinais e apelos destinados a colocar o símbolo à altura de uma presença ainda mais viva que aquela matéria desordenada onde teve origem. O valor da escrita reside no facto de, em si mesma, tecer-se ela como símbolo, urdir ela própria a sua dignidade de símbolo. A escrita representa-se a si, e a sua razão está em que dá razão às inspirações reais que evoca. 


E produz uma tensão muito mais fundamental do que a realidade. É nessa tensão real criada em escrita que a realidade se faz. O ofuscante poder da escrita é que ela possui uma capacidade de persuasão e violentação de que a coisa real se encontra subtraída. 
O talento de saber tornar verdadeira a verdade. 


Herberto Helder, in 'Photomaton & Vox' 
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Obs: Uma reflexão brutal de HH acerca da importância vital da literatura, geradora da realidade. A ideia a comandar a dimensão prática da vida, o espírito na génese de tudo, até da matéria que precede. Um idealista profundo. Herberto Hélder vai ficar. Está. 
Permanecerá como um deus menor à face da Terra. 
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Fisco despeja-o por 800 euros e deve-lhe 17 mil

Nota prévia: Bem sei que continuamos a ter um PM néscio e incompetente que literalmente escavaca o que resta da economia portuguesa; temos um PR mais preocupado com a sua carreira e reforma do que com os portugueses, por isso anda com o Governo ao colo para concluir em beleza o seu miserável mandato; temos ainda uma ministra das Finanças, qual Salazar de saias e com traços físicos germânicos, que diz ter os "cofres cheios", ainda que saiba que maioria dos portugueses vive mal e estão pejados de dívidas e sem expectativas de vida; hoje caiu um avião nos Alpes e matou 150 pessoas. Apesar da desgraça da vida, estou certo, certíssimo que o presidente dos sindicatos dos funcionários da AT, Paulo Ralha, irá fazer eco deste caso, e doutros mais graves que não chegam a ver luz do dia, a fim de que a reforma da máquina fiscal seja feita, e não uma palavra vã - racionalizada por uma alegada lista VIP que procura servir mais os interesses eleitorais na luta política em curso do que, verdadeiramente, prestar um serviço público de qualidade ao cidadão-contribuinte, já que é ele que sustenta o Estado e paga a factura dos mandos e desmandos de sucessivos governos e a ambição dos sindicatos, de todos eles.Este exemplo espelha bem a vergonha do funcionamento da máquina fiscal, pois se sabe que tem de tratar desigualmente situações diferenciadas, tem a obrigação de saber criar para cada pessoa ou agregado familiar um plano de pagamentos para resolver problemas desta natureza, e não actual fria e cegamente como se os proprietários que se atrasam no pagamento do imi fossem criminosos ou já não pudessem ser donos daquilo que faz parte da sua propriedade e que o Estado esbulha arbitrariamente através duma fórmula de cálculo inventada por um IDIOTA criminoso - Vitor gaspar - que hoje deveria ser responsabilizado por todos estes crimes económicos e sociais que o Estado anda a praticar sobre as populações em nome duma suposta legalidade e equidade fiscais. 
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Fisco despeja-o por 800 euros e deve-lhe 17 mil


De um dia para o outro, José Valente, 56 anos, divorciado, ficou sem a casa onde morava, mas passou de devedor a credor do Fisco. Tudo porque deixou acumular uma dívida de IMI de cerca de 800 euros. Desempregado desde 2012, começou a atrasar nalgumas prestações do empréstimo ao banco e deixou também para trás dois anos de IMI ("quatro prestações" do imposto) que, somados, ascendiam a cerca de 800 euros.
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Queda de avião nos Alpes. Autoridades confirmam que não há sobreviventes - morreram 150 pessoas




Nota prévia: São os pássaros, - os pequeno, os médios e os grandes - aqueles que verdadeiramente sabem voar. A natureza dotou-os assim, e só morrem se feridos pelo homem. Os outros "pássaros", os inventados pelo homem - são muito úteis mas também fatais. E quanto a esta fatalidade na história da aviação civil - nem sequer vale a pena evocar as estatísticas, que não choram, importa, sim, reconhecer que é o homem que fabrica a sua própria morte ao desafiar certas leis da física e da Natureza. Sempre foi assim, é assim e continuará a sê-lo no futuro.

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Queda de avião nos Alpes. Autoridades confirmam que não há sobreviventes - morreram 150 pessoas.


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Queda de avião nos Alpes. Autoridades confirmam que não há sobreviventes - morreram 150 pessoas
 FOTO REUTERS

As autoridades francesas confirmaram o que já era dado como certo: os 144 passageiros e seis tripulantes (e não quatro como
fora referido nas primeiras informações) que seguiam a bordo do avião morreram.
Os destroços do Airbus A320 da lowcost GermanWings, que pertence à Lufthansa, foram encontrados perto de Barcelonnette,
numa zona remota a 2 mil metros de altitude a sul dos Alpes franceses, informou o Ministério do Interior francês.
O aparelho fazia a ligação entre Barcelona e Düsseldorf e fez um pedido de socorro às 10h47 (9h47 de Lisboa), tendo
desaparecido dos radares por volta das 11h30, segundo refere o "Le Figaro".
Pelas 10h31, e quando o avião se encontrava a 38 mil pés de altitude, as autoridades foram informadas que o aparelho ia
começar descer. O avião baixou sempre a 3.200 pés por minuto e sem sequer sair da rota onde estava. O último contacto
aconteceu a 6.800 pés, pelas 10h40. Estes 3.200 pés por minuto não representam uma descida abrupta, explica ao Expresso
um piloto de aviação civil. 
O vice-primeiro-ministro espanhol indicou que os primeiros dados apontam que 45 dos passageiros que seguiam a bordo seriam
espanhóis. Entretanto, no terminal 2 do aeroporto de Barcelona será prestado auxílio aos familiares das vítimas, segundo refere
a agência EFE.
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Sobre um Poema - por Herberto Hélder -




Picado aqui.


Sobre um Poema
Um poema cresce inseguramente
na confusão da carne,
sobe ainda sem palavras, só ferocidade e gosto,
talvez como sangue
ou sombra de sangue pelos canais do ser.
Fora existe o mundo. Fora, a esplêndida violência
ou os bagos de uva de onde nascem
as raízes minúsculas do sol.
Fora, os corpos genuínos e inalteráveis
do nosso amor,
os rios, a grande paz exterior das coisas,
as folhas dormindo o silêncio,
as sementes à beira do vento,
- a hora teatral da posse.
E o poema cresce tomando tudo em seu regaço.
E já nenhum poder destrói o poema.
Insustentável, único,
invade as órbitas, a face amorfa das paredes,
a miséria dos minutos,
a força sustida das coisas,
a redonda e livre harmonia do mundo.
- Em baixo o instrumento perplexo ignora
a espinha do mistério.
- E o poema faz-se contra o tempo e a carne.

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Herberto Hélder - o Poeta Mistério e o "homem dos sete ofícios"

Imagem picada aqui

- Sublinho que alguns grandes poetas portugueses foram redatores de Publicidade, entre os quais destaco Fernando Pessoa, Alexandre O´Neill. 
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Herberto HelderHerberto Hélder - o Poeta Mistério e o "homem dos sete ofícios"


Regressado a Lisboa, teve o seu primeiro emprego, por pouco tempo, na Caixa Geral de Depósitos. Foi angariador de publicidade, mas em 1954 regressou à Madeira para exercer a profissão de meteorologista. Também esse novo emprego seria de pouca duração, pois logo no ano seguinte regressou a Lisboa, sobrevivendo na propaganda farmacêutica, e como redator de publicidade.
Vivendo com o mínimo de recursos, Herberto Hélder sentia-se realizado como um assíduo frequentador do Café Gelo, onde se associava a uma espécie de tertúlia informal ali "residente", constituída por nomes como António José Forte, Hélder Macedo, João Vieira, Mário Cesariny e Luiz Pacheco.
Aos 28 anos publicou "O Amor em Visita", o seu primeiro livro. Durante os três anos seguintes vagueou pela Europa, vivendo em França, Bélgica e Holanda. Sentiu a clandestinidade, nomeadamente em Antuérpia, onde sobreviveu como guia de marinheiros no circuito dos prostíbulos daquela cidade portuária. Mas no seu cardápio profissional, enquanto emigrante clandestino, constam outras profissões, tão estranhas como cortador de legumes numa casa de sopas, policopista, empacotador de aparas de papel para reciclagem, empregado de cervejaria, ou operário numa forja.
Em 1960 foi forçado a regressar a Portugal, prosseguindo a sua vida itinerante, agora como bibliotecário nas carrinhas da Fundação Gulbenkian, percorrendo vilas e aldeias da Beira Alta, Ribatejo e Baixo Alentejo. Como encarregado das bibliotecas itinerantes, Herberto Hélder aprofundou o gosto pela poesia, e publicou então os livros "A Colher na Boca", "Poemacto" e "Lugar". Entrou para a Emissora Nacional em 1963, como redator do noticiário internacional, mas permaneceu ali apenas cerca de um ano. Tempo bastante para publicar "Os Passos em Volta" e "A Máquina de Emaranhar Paisagens".
Após ter abandonado a Emissora Nacional, empregou-se nos serviços mecanográficos de uma fábrica de loiça, em 1964, envolvendo-se na organização da revista "Poesia Experimental". Em 1968, já funcionário da Radiotelevisão Portuguesa, envolveu-se na publicação de um livro sobre o Marquês de Sade, que o arrastou para um processo judicial, onde seria condenado, e despedido. De novo desempregado, voltou à publicidade, e mais tarde diretor numa editora. Nesse ano publicou quatro livros: "Apresentação do Rosto", suspenso pela censura; "O Bebedor Nocturno" e ainda "Kodak" e "Cinco Canções Lacunares".
Manuel Teixeira
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Evocação de Camilo Castelo Branco - A Queda de Um Anjo -


Que me não queiram persuadir de que estou em casa de orates!
Que é isto?
Que bailar de ébrios é este em volta de Portugal moribundo?
Como podem rir-se os enviados do povo, quando um enviado do povo exclama:

Não tireis à Nação o que ela não vos pode dar, Governos!
Não espremais o úbere da vaca faminta, que ordenhareis sangue!
Não queirais converter o clamor do povo em cantorias de teatro!
Não vades pedir ao lavrador, quebrado de trabalho,
os ratinhos cobres de suas economias para regalos da capital,
enquanto ele se priva do apresigo de uma sardinha,
porque não tem uma pojeia com que comprá-la."


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Mario Draghi vai pedir a paulo Portas o doc. da Reforma do Estado


Nota prévia: Alguém terá de informar o mal informado Mário Draghi que Portugal não conheceu uma única reforma do Estado: os reguladores não regulam, o Estado gasta mais em percentagem do PIB, aumentou a corrupção e a impunidade, Saúde e Educação pioraram, todos os indicadores socioeconómicos - incluindo a POBREZA -  se agravaram, e, além disso, o sr. Draghi já deve ter ouvido falar naquele documento de 16 págs. com letra a tamanho 14 apresentado por Paulinho Portas - como sendo a famosa Reforma do Estado, mas não era: consistia apenas numa colecção de recortes de artigos de jornais por ele apresentada para disfarçar a ausência profunda de qualquer reforma do Estado. 
- Ou seja, a reforma do XIX Governo (in)Constitucional consiste unicamente numa coisa: AUMENTO BRUTAL DE TODOS - TODOS - OS IMPOSTOS. Se calhar é por essa razão que os relatórios das organizações económicas internacionais, como o FMI, arrasam a falta de capacidade reformista deste Governo de néscios, que só sobrevive graças à misericórdia pública de Belém, cujo fim de mandato o obriga a tudo subordinar a essa estratégia do "deixa andar" para que o sr. silva termine com alguma dignidade o seu tempo de serviço no economato do Palácio Rosa. 

  • Nota 2

Draghi precisa de ser recordado da estória do cão do inglês...
- Mario Draghi sabe de economia, finanças e sabe fazer política, especialmente, desenvolver alta política com uma ou duas declarações públicas que produzem enorme spin no espaço europeu. Mexe nas taxas de juro da Europa como quem bebe um copo de água, embora não saiba se o seu enorme poder à frente do BCE seja assim tão vantajoso para a conjunto dos países da Europa. 
- E é essa dúvida que me evoca a estória do cão do inglês, que morreu de fome uns dias depois de ter finalmente aprendido a não comer nada de nada.
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Draghi: "Portugal ainda enfrenta desafios significativos"
Ajustamento da troika está a dar frutos em Portugal e isso prova que se deve aplicar a mesma receita na Grécia, diz BCE
"Portugal ainda enfrenta desafios significativos", apesar de ser um bom exemplo de como podem funcionar bem as políticas de ajustamento, observou hoje o presidente do Banco Central Europeu (BCE).
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segunda-feira

Narrativas Quasi-Impossíveis: Grécia e Alemanha

Nota prévia: Narrativas Quasi-Impossíveis...

- Tsypras, no objectivo que se propôs desenvolver, evoca-me aquele tipo que vai com uma caçadeira à procura de colmeias para delas extrair mel. Das duas uma: ou sai de lá todo mordido pelo enxame, ou consegue mesmo o mel que pretende. E como diria um amigo, "para expulsar o fel, mel mais doce que mel."
- Só por isso, Tsypras já merece uma medalha: a  medalha da coragem e determinação em nome da Humanidade e da memória histórica. 

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«Temos de superar em conjunto as sombras do passado», afirmou o líder do partido da esquerda radical Syriza, que lidera a coligação no poder em Atenas, durante a conferência de imprensa conjunta após a primeira cimeira bilateral entre os dois chefes de governo, que hoje decorreu em Berlim.
Tsipras assegurou que as pretensões do seu país não são prioritariamente de «tipo material», mas antes uma questão «moral e ética» e citou concretamente o crédito que a Grécia foi então forçada a conceder ao regime nazi e que nunca foi liquidado, justificados pelos «custos da ocupação».
O primeiro-ministro grego recordou que estas reivindicações não são «novas» e foram aludidas pelos seus antecessores em diversas ocasiões, enquanto o Governo de Berlim considera a questão encerrada na perspetiva jurídica e política.
Lusa
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À atenção do sr. Governador do BdP: usura e agiotagem contra os mais fracos


Na sequência da lamentável proposta do BdP - de só pagar parte das poupanças aos clientes do velho BES, e em condições arrastadas no tempo que são igualmente censuráveis e inaceitáveis, seria justo que o BdP passasse a liquidar as remunerações mensais ao sr. Costa nas mesmíssimas condições que este procura impor aos desgraçados clientes do banco do banqueiro que foi o DDT durante quase 3 décadas. 

Pior do que um vigarista, só mesmo um vigarista encartado pelas instituições da III República, que se arrasta decadente, velha e cega ante o abismo da usura e da agiotagem. 

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No melhor pano...

Nota prévia: Sem querer fazer "piada" com esta situação, que é delicada, como o dinheiro (que também é delicado e raro!!) o humorista sempre terá uma vantagem relativamente aos demais clientes lesados: fazer mais e mais Pub. institucional - como avençado da Pt - e enviar a conta, via aumento de créditos - ao BES. 
A função do humor terá aqui um papel a desenvolver, nem que seja para ajudar os demais clientes a recuperarem as suas poupanças e investimentos, alguns de elevado risco. 
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Ricardo Araújo Pereira entalado com 150 mil euros no BES


O Correio da Manhã lembra que se calcula que sejam três mil os lesados pela aquisição de papel comercial das empresas do GES e que, em média, cada um deles terá investido 200 mil euros.
Segundo o jornal, Ricardo Araújo Pereira não pediu o apoio da Associação de Indignados e Enganados do Papel Comercial.
Ontem, dezenas de lesados dos BES manifestaram-se em Lisboa, primeiro junto à antiga FIL, e depois no Parque das Nações, à porta da casa de Carlos Costa, governador do Banco de Portugal.
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Andaluzia: Socialistas têm vitória clara, Podemos uma estreia promissora

Nota prévia: Espanha em mudança acelerada...

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Andaluzia: Socialistas têm vitória clara, Podemos uma estreia promissora

Mas Días não tem maioria absoluta e vai ter de negociar num parlamento com duas novas forças, o Podemos e o Cidadãos, um parlamento que, nas suas palavras, “é o fiel reflexo da pluralidade que hoje existe na sociedade”. A política de 40 anos com aspirações à direcção nacional dos socialistas falou num “novo tempo, de diálogo, de unidade”.
Não foi a única. O grande derrotado da noite, Juan Manuel Moreno, do Partido Popular, também afirmou que “os andaluzes votaram para terem um parlamento mais fragmentado, plural, e temos todos de saber ouvir essa mensagem e ser capazes de dialogar”.
O PP passou de 50 deputados, em 2012, para 33 – as últimas autonómicas, quando os conservadores foram o partido mais votado mas os socialistas formaram governo em aliança com a Esquerda Unida, foram a excepção, numa região onde o PSOE governa desde que há democracia, a única que resistiu à alternância em todo o país.
Para além de Días, os outros dois vencedores da ida às urnas foram os dois novos partidos que vieram baralhar o tabuleiro político espanhol, o Podemos, que nasceu do movimento dos indignados e foi fundado há pouco mais de um ano, e o Cidadãos, que já tem dez anos mas era até há pouco tempo um partido catalão, que entretanto se tornou nacional através de alianças com formações locais e regionais.
Um e outro obtiveram mais ou menos os resultados que as sondagens lhes antecipavam: o Podemos reuniu 15% dos votos e elege 15 deputados; o Cidadãos tem 9% e vai ter uma bancada de nove lugares.
A derrota da Esquerda Unida dói ainda mais do que a do PP. O partido que governou nos últimos três anos com os socialistas passa de terceira a quinta força política e perde sete deputados (tinha 12, passa a cinco). Para uma formação que chegou a ter 20 lugares, em 1994, é um resultado trágico. Se o Partido Socialista aguentou o embate do Podemos, a Esquerda Unida sofreu e bem com o aparecimento do novo partido de esquerda.
Num ano em que os espanhóis serão chamados a votar em eleições municipais e autonómicas antes das legislativas, previstas para Dezembro, estas eleições tem leitura nacional. Mais ainda quando as sondagens antecipam o fim do bipartidarismo, dão o Podemos como partido mais votado no país, à frente do PSOE, e o Cidadãos como obtendo quase tantos votos como o PP.
O primeiro-ministro, o conservador Mariano Rajoy, participou em cinco actos de campanha e acompanhou o escrutínio em Madrid rodeado pelo seu núcleo duro. O mesmo fez o novo líder socialista, Pedro Sánchez, que participou pouco na campanha por decisão de Susana Días, sua adversária interna que quis fazer uma campanha pessoal e anunciou que seria apenas ela a decidir se governava em minoria, com pactos pontuais, ou tentaria negociar uma coligação. Sánchez vai querer que esta seja uma vitória do PSOE – e é a primeira em quatro anos –, Días, que que herdou o governo quando José Antonio Griñan começou a ser investigado num caso de corrupção, quer que vitória seja sua.
Novo ciclo político
Mesmo que Días queira tentar um acordo para governar em maioria é improvável que o consiga. Sempre disse que não o faria com o Podemos nem com o PP. Olhando para os resultados, resta-lhe o Cidadãos, que dificilmente quererá coligar-se ao PSOE quando consegue grande parte dos votos à custa dos populares e tanto está em jogo até ao fim do ano.
“Enfraquece mas não morre o bipartidarismo, só se vislumbra o suposto novo ciclo político, Susana Díaz resiste à irrupção de novos partidos e quebra a lógica habitual de que quem antecipa eleições paga com perda de votos”, escreveu o principal jornalista parlamentar do El País, Fernando Garea.
Opinião diferente têm Podemos e Cidadãos. “O bipartidarismo morreu, todos o sabemos”, declarou Albert Rivera, líder do Cidadãos e nova estrela da política espanhola.
“A política já não é um monopólio de dois partidos”, declarou o secretário da organização do Podemos, Pascual Sergio, que comentou os resultados antes da líder andaluza do partido, Teresa Rodríguez. “Havia quem pensasse que antecipar as eleições nos apanharia desprevenidos”, disse Sergio. Foi exactamente isso que Susana Días pensou e, provavelmente, pensou bem. Quando se soube que haveria eleições, no fim de Janeiro, o partido de Pablo Iglesias não tinha ainda líder na região e a estrutura regional ainda está por erguer.
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Derrota socialista em França. O regresso de Sarakosy e a implantação de Le Pen

Et maintenant, Mr. Sarkosy!!!

- Qual será o novo contributo da França para reconstruir esta Europa escaqueirada?!
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Eleições em França. Hollande sofre nova derrota. Sarkozy vence, Marine le Pen em segundo.link


Eleições voltam a penalizar François Hollande
As primeiras estimativas sobre os resultados globais da primeira volta das eleições departamentais em França, que aconteceu este domingo, apontam para a vitória da coligação de dois partidos centristas e da União para um Movimento Popular (UMP), do ex-Presidente Nicolas Sarkozy, com cerca de 30% dos votos.
Os nacionalistas da Frente Nacional (FN), de Marine le Pen ficam em segundo com entre 25 e 26% dos votos, uma votação abaixo da prevista pelas sondagens. 
O Partido Socialista (PS), do chefe do Estado, François Hollande, conhece um novo revés eleitoral com entre 20 e 21% dos votos.
Os resultados confirmam a implantação e o enraizamento da FN em todo país, mas ficam aquém das aspirações de Marine le Pen. que ambicionava o primeiro lugar. A FN mantém sensivelmente a mesma percentagem que nas recentes eleições europeias e quase duplicou o número de votos em relação às departamentais de 2011.
A abstenção foi de 49% nestas eleições para os departamentos - uma divisão administrativa das regiões francesas - e também foi menor do que a prevista pelas sondagens.
A coligação de direita deverá vencer facilmente a segunda volta, no próximo domingo, devido designadamente ao chamado "voto republicano", Com efeito, o PS já indicou que apelará a votar contra a FN nos diversos duelos que vão opor o partido de Marine le Pen e a direita liderada por Nicolas Sarkozy.
Mesmo assim, a FN espera conquistar o controlo de um ou dois departamentos.
O PS poderá perder na votação decisiva da segunda volta cerca de metade dos 50 departamentos que até agora controlava. O primeiro-ministro, Manuel Valls, já reconheceu a derrota do partido da maioria. 
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domingo

A list VIP explicada à luz da teoria da literatura de William Shakespeare



Evocação do génio - Guilherme Shakespeare..., Link
.. quem melhor compreendeu a alma (e o comportamento) humanos senão W.S. Foi, em nosso entender, um dos geniais psicólogos do nosso tempo cristão, de todos os tempos, de sempre. Dele guardo algumas lições, uma delas é a de que devemos ser cuidadosos na extracção das interpretações que fazemos às coisas, aos textos, às condutas alheias. Misturando tudo, esquecendo ou omitindo o essencial. E é isto que importa, não o acessório.
O texto que ora se passa remete para os limites da interpretação que nem sempre observamos na ligação que fazemos ao mundo exterior. Retomemos, pois, a "loucura" do génio e tiremos as devidas ilações (até) acerca de nós próprios:
Vamos agora à cereja no bolo: 


- Hamlet - Vês aquela nuvem que tem quase a forma de um camelo?
- Polónio - Santo Deus, parece mesmo um camelo!
- Hamlet - Acho que parece uma doninha.
- Polónio - Tem o dorso de uma doninha.
- Hamlet - Ou uma baleia?
- Polónio - É mesmo uma baleia.
(Hamlet, III, 2)

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Semanada - por O Jumento -



O nosso DG e a amigaSemanada

  
A existir Lista VIP, colocam-se questões de legalidade e de violação das normas constitucionais, mas independentemente da sua existência é óbvio que o país viveu o se momento PREC, com um sindicalista a apresentar listas de saneamento a um secretário de Estado que é um comissário político do partido do contribuinte no ministério onde uma senhora se entretém a dizer que é a versão loura do Tio Patinhas salazarista. Era suposto o país ter um Presidente da República  mas, mais uma vez, se percebeu que não tem.

Paulo Núncio destruiu a credibilidade e autoridade de uma administração fiscal que está agora exposta às listas de saneamento apresentadas por um qualquer sindicalista com ambições de ser deputado de uma futura maioria, onde possa transformar um modesto funcionário num poderoso homem do fisco. Geriu toda a crise em função da sua imagem e quando as consequências da sua estratégia se viravam contra si, teve a indignidade de destruir funcionários competentes e responsáveis. Só por isso este senhor merecia mais do que se demitir, devia ser banido de quaisquer funções governamentais. Estava tão convencido de que seria um futuro sucessor de Paulo Portas que acabou por destruir a sua brilhante carreira, construída em cima dos sucessos do trabalho alheio, precisamente do trabalho dos que usou para se livrar da oposição.
  
E enquanto o líder da oposição andou a fazer surf nas listas e listinhas, coisa mais importante que os casos e os casinhos ou que os duplexes e as casinhas, o país nem reparou nos cofres cheiro do Salazar de saias, na manutenção da dívida soberana com o estatuto de lixo ou em outras coisas bem mais importantes do que o falso caso das listas e das listinhas.

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Obs: Medite-se nas consequências - imediatas e mediatas - deste golpe de Estado fiscal dinamizado em surdina pelo secretário de Estado da Penhora & Confisco, S.A., o sr. Núncio. 
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