quinta-feira

Schauble: o pequeno verme ao serviço da finança germânica

O tio schauble a tentar paralisar o orçamento de estado português diante uma Europa deficiente...
- Entretanto, o cafila com as suas grosseiras declarações conseguiu fazer subir os juros da dívida, e foi esse o único propósito deste infra-homem na escala miserável com que faz política.


- Schauble não é só um pequeno verme, é, acima de tudo, um agitador financeiro ao serviço da alta finança germânica que serve fiel e caninamente, em prejuízo duma Europa doente, sem rumo e persecutória. 

- E tão deficiente quanto pérfida..


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sexta-feira

A Política é uma grande Porca - Vide caso Foz-Tua




Barragem do Foz-Tua

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O Estado em Portugal é tão pequeno que políticos, empresários e diplomatas dormem todos na mesma caminha do orçamento de E$tado: uma cama quentinha, abafadinha, promiscuiazinha.

- O Zé Povinho paga a factura.

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"Breshite" e as alegadas sanções a Portugal



Para Portugal a saída do RU da UE é, além duma amputação (mais uma!!) nas exportações, que já não andam famosas, representa um terramoto político. 

A velhinha aliança com o RU, que sempre nos foi mais nociva do que positiva, vem recolocar em perspectiva a questão das sanções que o atrevimento das instituições ultra-liberais da UE querem impor a Portugal, por ser um aluno mal comportado, leia-se faltoso por procedimento de défice excessivo, o que obriga a um novo corte nas despesas públicas e/ou mais impostos sobre os portugueses. 

Não deixa de ser curioso, que este terramoto político gerado pela vitória do "Brexit" sobre a permanência do RU na UE, apesar da morte da deputada trabalhista Jo Cox (que muitos julgaram poder vir a inverter as emoções políticas sobre esse processo), poderá vir a atenuar a questão das sanções aos "países pecadores"; ou, ao invés, poderá agravar essa linha de tensão no actual quadro comunitário, que se prevê seja refundador. 

É claro que o referendo sobre a permanência de Portugal na UE não se coloca, nem a brincar, mas sobre a permanência na moeda única, sim, como advogam alguns ilustres economistas, como João Ferreira do Amaral (não confundir com o abutre do irmão, que após ter sido ministro das Obras Públicas do cavaquismo foi engordar para a Lusoponte..). 

A Grâ-Bretanha quis mais democracia, e teve-a. Com ela pôs o povo a gritar Não, e nesse grito ecoou mais soberania. Veremos agora o que fazem com ela, e como irão negociar a retirada dos emigrantes da UE e com cada um dos países, no quadro bi e multilateral, para a salvaguarda e protecção dos legítimos interesses de portugueses, e demais imigrantes na GB, que se encontram a trabalhar na terra de Sua Majestade, e de como se assegura o período de transição que permite aos emigrantes sair (ou ficarem) com um mínimo de dignidade e protecção legal e social. 

Se não é um projecto falhado, a UE tem aqui uma oportunidade derradeira para se reinventar e se refundar. 

Agora, não há mais desculpas, e a lógica das supostas sanções aos países mais pobres do Sul é, apenas, para amedrontar, pois a Europa, doravante, tem outros problemas mais urgentes entre mãos. 

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A saída do RU da UE



A saída do RU da UE revela a vingança da política sobre a economia e a sociedade, em particular na sua dimensão com os imigrantes que encontram no país de Sua Majestade um "santuário" ideal para viver, trabalhar e fruir a vida. O RU tem apenas 5% de taxa de desemprego... 

Seja como for, o RU tinha as vantagens da UE não estando na moeda única nem tinha de respeitar as regras de disciplina orçamental que a UE impõe aos demais países (de forma rígida, nuns casos ameaçando com sanções, como ocorre com Portugal), e estava liberta das desvantagens impostas aos países membros de pleno direito. 

Ou seja, o RU gozava do melhor de dois mundos, tendo um pé na UE e outro fora dela. Agora, fica mais liberta para tomar decisões de modo mais autónomo, o que pode implicar menos projecção de influência global e maior isolamento; mas também pode ser esta a oportunidade derradeira para a Europa se refundar em bases mais solidárias - apelando aos valores do pós-II Guerra Mundial que nos legaram os seus fundadores: Robert Schuman, Jean Monnet, P. Henri Spaak, K. Adenauer, Winston Churchil (que hoje não sei daria voltas ao túmulo..), Alcide de Gasperi, S. Mansholt, A.Spinelli, entre os mais conhecidos. 

Sem a visão e a energia destes homens excepcionais estaríamos ainda hoje a viver num clima de guerra fria: sem crescimento, sem riqueza, tolhidos na prosperidade comum. Num Velho Continente que estaria mais fragilizado do que protegido das ameaças do exterior, como da Rússia, da China e até dos EUA, que representam sempre uma ameaça comercial e económica à velhinha Europa. 

Veremos, doravante, para que é que os agentes políticos europeus aproveitam os momentos de crise e de incerteza: se para agravar ainda mais essa crise, se para converter a crise numa oportunidade de mais crescimento, riqueza e prosperidade.

Afinal, um garfo serve para nos alimentarmos, mas também podemos enfiá-lo na barriga ou no olho de alguém e matá-lo.

Tudo é relativo...



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domingo

Poética - por Vinícius de Moraes -




Poética

De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.

A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.

Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem

Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
– Meu tempo é quando.

Vinicius de Moraes
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Evoc. de Mordillo


Hoje que é Domingo, não se fale de Bola!!





Publicado a 06/02/2013
El dibujante nacido en el barrio porteño de Villa Pueyrredón, y que lleva cincuenta años ofreciendo su magia al mundo, en una imperdible antológica; con trabajos especialmente elegidos sumado a publicaciones originales de diversos países y afiches. Una mirada tierna que no deja de sorprender a través de pequeños hombrecitos y jirafas envueltos en un estallido de color. En simultáneo se proyectan cortos inspirados en la obra de Mordillo, algunos poco conocidos en Argentina, más su primer trabajo propio de animación de 1949. Del 24/11/2012 al 06/03/2013. Av. de los Italianos 851. Lunes a viernes de 11.00 a 18.00. Sábados, domingos y feriados de 10.00 a 20.00. Para más información www.museos.buenosaires.gob.ar.

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sábado

O imposto do audiovisual



Os portugueses, se tivessem tomates, e que fazem manifs por tudo e por nada, e que vão para as redes sociais expor as suas miseráveis vidas, pejadas de fotos de si mesmos sem debitar alguma reflexão com interesse público, deviam aproveitar esta oportunidade do Euro-Bola para pressionar os poderes públicos a acabar com essa merda de imposto do audio-visual constante na factura da electricidade. É que isso nada tem a ver com serviço público, trata-se, sim, de mais um esbulho ao zé povinho que este deveria saber responder na mesma medida, e já. 

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Metafísica do dia: a hegemonia da bola





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Recupero Proust

Tudo que foi prazer torna-se um fardo quando não mais o desejamos.

Marcel Proust
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sexta-feira

Analogias perigosas: consensos e divergências em Política





Não deixa de ser extraordinário como o PM conservador, David Cameron, deu as mãos ao líder trabalhista, Jeremy Corbyn, para sublinhar os valores democráticos e prestar um devido tributo à deputada trabalhista barbaramente assassinada por um fanático nazi, que lhe deu um tiro e umas facadas. Até onde pode ir o fanatismo na "política" - ou em nome dela (ou dum suposto projecto europeu ou anti-europeu)!!

É óbvio que este crime nenhuma relação tem com a política, remete apenas para a violência gratuita e a onda de criminalidade fanática que demandou a polís do nosso tempo. Tendo ela uma motivação ligada ao fanatismo religioso, racista ou de mera política conjuntural. 

Em Portugal não há situações-limite deste calibre, temos um regicídio no take of do séc. XX que não mais se repetiu ao longo da história, ainda que o salazarismo - ou a PIDE por seu intermédio ou com a sua cumplicidade meia dúzia de décadas depois - tenha planeado a morte de Humberto Delgado que, a partir de 1957, passou a fazer sombra à manutenção de Salazar no poder. 

Sem querer comparar os casos, até porque não são comparáveis, Portugal ainda tem muito que aprender em matéria de tolerância política, especialmente quando estão em causa situações, processos ou instituições verdadeiramente infra-estruturantes da economia nacional que, pela natureza das coisas, exigiria um consenso entre os principais partidos e líderes partidários, e não a invenção duma guerra artificial que só aproveita o inimigo externo representado no directório europeu, obediente a uma visão financista do projecto comunitário estilhaçado, onde está ausente qualquer tipo de solidariedade.

Sem querer exceder-me na plasticidade do exemplo, veja-se o que Passos Coelho pensa e diz do caso da CGD por oposição ao Governo em funções, que pretende recapitalizar a instituição a fim de a por ao serviço da economia portuguesa e das suas PMEs e, assim, acelerar e aumentar o financiamento à actividade empresarial para tornar mais competitivo o seu tecido económico e social, hoje ainda muito estagnado em resultado do embate de 4 anos de austeridade troikista e duma brutal subida de impostos ditada pelo consulado Passos-Portas-Vitor Gaspar-e-Mª-Luís Albuquerque de raiz neoliberal. 

Numa palavra, e sem querer forçar os termos da analogia, naquilo que os partidos e os respectivos líderes têm em por-se de acordo, não valerá a pena fingir pretensas divergências para arrecadar meros ganhos políticos a curto e médio prazos na secretaria dos aparelhos partidários, como parece decorrer da oposição artificial que o PSD de Passos deposita na CGD (instrumentalizando-a como arma de arremesso político-partidário) - sem querer ver nela o papel que ela verdadeiramente deve ter na alavancagem da economia portuguesa. 

Ao invés, contrariar o óbvio e incendiar guerras de alecrim e da manjerona serve apenas a ânsia trauliteira e dirigista de Bruxelas, de pretender condicionar ainda mais a já escassa liberdade de acção política portuguesa acerca dos destinos que as instituições políticas nacionais (ia para dizer soberanas!!!) procuram imprimir à sua lógica e racionalidade de desenvolvimento em vista ao bem comum que falava Aristóteles.

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quinta-feira

O desespero do psd de Passos coelho




Ao eleger a CGD como arma de arremesso político Passos Coelho revela bem a noção que faz da importância do papel do único banco público de fomento à economia nacional, não se importando de instrumentalizar a CGD para lhe dar palco - a si e ao psd que ainda dirige - para se inscrever na agenda mediática e, com isso, dar trunfos a Bruxelas para condicionar a actividade da CGD no apoio ao tecido económico português. É por esta perfídia, mais uma, que Passos coelho não passa dum chefe de economato do psd e nunca passará de um simples tarefeiro na história do partido fundado por Sá Carneiro.

Um líder que deseja que a economia nacional, composta de PMEs (e micro-empresas), não possa vir a ser apoiada pelo financiamento prioritário da CGD - não é um líder, é apenas um narciso que coloca o seu ego e a sua ambição à  frente do interesse nacional, que não se importa de prejudicar, desde que isso lhe traga dividendos politico-partidários a curto e médio prazos.

Como PM, Passos coelho foi um agente ultra-liberal nocivo e perverso à economia e à sociedade portuguesas, como membro da oposição não passa duma anedota. 

Em suma: tudo nele é negativo e contraproducente. 

Agradece Assunção Cristas, que vê na fraqueza e incapacidade política de Passos coelho um momento de afirmação do CDS neste novo ciclo político em Portugal. 

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Recupero Clarice Lispector


O que verdadeiramente somos é aquilo que o impossível cria em nós.
Clarice Lispector
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terça-feira

Mau começo. Portugal empata com a Islândia no Euro2016


Nota prévia: Nem o seleccionador nacional tem a equipa que julga ter, nem o CR-7 está ao nível a que nos habituou, caindo no relvado, revelando lentidão de movimentos, tornando-se previsível face aos adversários, falhando oportunidades de golo, em suma, estando uma sombra de si próprio. Perante isto, o que se impunha ao seleccionador fazer? A substituição. Porque não o fez?

Parece que também no futebol nacional a meritocracia é uma palavra vã. 
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Mau começo. Portugal empata com a Islândia no Euro2016


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segunda-feira

Estereótipos, preconceitos e caricaturas

Nota prévia: A caricatura que alguns franceses fazem abaixo aos tugas, amantes do futebol, só me evoca esta outra que designava as francesas que andavam de baguette debaixo do braço, a transpirar, sob uma temperatura de 40º. 
- De seguida, comiam o pãosinho ensopado pela sua própria transpiração. Ora, esta situação, muito típica nos franceses que demandavam o Allgarve nos anos 80, 90 e até 2000 fez deles, ou d´alguns deles, pessoas vistas pelos portugueses como não tendo grandes hábitos de higiene e, por essa razão, os portugueses preteriam as francesas em favor de mulheres doutras nacionalidades, mais higiénicas.
- Caricatura por caricatura, confesso que prefiro o bigode dos tugas.  















O adepto português: uma caricatura



O bigode é um chavão sempre presente. Mas há mais: o amor exacerbado a Cristiano Ronaldo, o "ódio de estimação" a Espanha ou mesmo as referências ao trabalho na construção civil dos emigrantes portugueses em França.
A So Foot fez a caricatura dos adeptos de cada país num guia sobre o Euro 2016. Um retrato não oficial, com muitos clichés e muito humor.
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quinta-feira

Evoc de Walt Whitman


Esta manhã, antes do alvorecer, subi numa colina para admirar o céu povoado,
E disse à minha alma: Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?
E minha alma disse: Não, uma vez alcançados esses mundos prosseguiremos no caminho.


Walt Whitman
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segunda-feira

História, humor e genialidade num boxer: evoc. de Muhammad Ali (Cassius Marcellus Clay Jr) O desportista do século XX

Cassius Clay Jr - o desportista do séc. XX - 




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Lorca - A rosa -

A rosa

não buscava a aurora:
quase eterna no ramo
buscava outra coisa.

A rosa
não buscava ciência nem sombra:
confim de carne e sonho,
buscava outra coisa.

A rosa
não buscava a rosa:
imóvel pelo céu
buscava outra coisa.
Federico García Lorca
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domingo

Evocação de Frederico Garcia Lorca


Link
Federico García Lorca foi um poeta e dramaturgo espanhol, e uma das primeiras vítimas da Guerra Civil Espanhola. Wikipédia
Nascimento5 de junho de 1898, Fuente Vaqueros, Espanha
Falecimento19 de agosto de 1936, Alfacar, Espanha
NacionalidadeEspanhol

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sexta-feira

Pessoa - e a Fuga deste dia

É tão Suave a Fuga deste Dia

É tão suave a fuga deste dia, 
Lídia, que não parece, que vivemos. 
Sem dúvida que os deuses 
Nos são gratos esta hora, 

Em paga nobre desta fé que temos 
Na exilada verdade dos seus corpos 
Nos dão o alto prêmio 
De nos deixarem ser 

Convivas lúcidos da sua calma, 
Herdeiros um momento do seu jeito 
De viver toda a vida 
Dentro dum só momento, 

Dum só momento, Lídia, em que afastados 
Das terrenas angústias recebemos 
Olímpicas delícias 
Dentro das nossas almas. 

E um só momento nos sentimos deuses 
Imortais pela calma que vestimos 
E a altiva indiferença 
Às coisas passageiras 

Como quem guarda a c'roa da vitória 
Estes fanados louros de um só dia 
Guardemos para termos, 
No futuro enrugado, 

Perene à nossa vista a certa prova 
De que um momento os deuses nos amaram 
E nos deram uma hora 
Não nossa, mas do Olimpo. 

Ricardo Reis, in "Odes" 
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Narrativas angolanas e o nepotismo


Narrativas angolanas e o nepotismo
- Esta confusão entre o que é Estado e esfera privada em Angola - pura e simplesmente - não existe, pois quem comanda o aparelho de Estado terraplana todos os centros de decisão e nomeia seu bel-prazer os parentes e amigos para centros de racionalidade económica nevrálgicos na economia angolana: uma economia ainda por democratizar, civilizar e que reclama urgentemente transparência e conhecer as regras e os limites do rule of law.
- Será que estas regras dizem alguma coisa aos nepotas que tratam o Estado angolano como quem dispõe dos ramos das árvores no seu quintal?!
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