sexta-feira

Paulo Núncio o ponta-de-lança de Portas no Governo da troika e da banca e algum empresariado



Resultado de imagem para Paulo Portas e paulo NúncioNota prévia: O problema do CDS/PP, ou de algum CDS e de alguns dos seus últimos líderes, é que sempre olharam para o Estado como um imenso celeiro de interesses cujos bens e serviços importa tornar reféns para distribuir pelos empresários amigos que estão na banca e nos demais sectores do empresariado. 
- O CDS de Paulinho Portas nunca olhou a meios para meter a mão na gamela do Estado (lesando-o sobremaneira e beneficiar o seu partidozinho), pois em última instância o "zé povinho" cá estaria para pagar os  desmandos dessas decisões económica e financeiramente criminosas. 
- E é por isso que o cds é o partido do táxi, mas que se reclama do contribuinte, do pensionista, do pescador, do agricultor (perdão, do lavrador), etc. Uma vez descoberta "a careca de Portas" - poucos hoje lhe dão crédito e importância. 
- E Núncio é um sub-produto de todos esses interesses cruzados e ocultos (em que o Estado ficou sequestrado pelos interesses da banca que as sociedades de advogados para que Núncio trabalha alimenta)- em que quem manda no Estado (neoliberal ao tempo da dupla Pedro & Portas/Troika) são algumas empresas cotadas em bolsa - e em que o Estado fica sempre lesado ou refém das decisões de "um submarino qualquer" que, à última da hora, aterre na mesa do orçamento de Estado para ser liquidado. 
- Eis a concepção que o CDS, dos últimos 15 anos, tem do Estado, da economia e da organização da sociedade portuguesa. Portas, de facto, conseguiu meter o seu partido a crescer, fê-lo até (de modo IRREVOGÁVEL") subir ao Governo - mas a economia e a sociedade portuguesas ficaram mais pobres com essa pequena ascensão do cds de Portas e sus muchachos pelos danos que causaram na economia e na sociedade e na própria transparência e legalidade do funcionamento da máquina do Estado (de que a AT é uma ferramenta crucial).


Imagem picada aqui.
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Aqui, o sr. dr. paulo Núncio, ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais e o testa-de-ferro de Paulinho Portas no Governo da Troika e de W. Schauble, tenta defender-se da não publicidade das estatísticas relativas ao "elefante na sala" com esta pérola argumentativa:



DN escreve ainda que apurou junto do Ministério das Finanças que em 2012 as estatísticas foram enviadas a Núncio para publicação e este terá escrito apenas um "visto" no seu despacho, Os serviços interpretaram a resposta como ausência de instrução para publicação. Mas Paulo Núncio tem uma interpretação diferente. Para o antigo secretário de Estado, o “visto” não é uma oposição à publicação, “uma vez que a AT já estava obrigada a publicar a estatística com base no despacho”.[...]

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Ora, importa recordar que Paulo Núncio, enquanto fautor da verdadeira Lista VIP (que era um escudo para proteger certos clientes amigos do CDS e do PSD) mandava abrir inquéritos disciplinares aos funcionários da AT que informaticamente fiscalizassem certos grandes clientes. Isso aconteceu com vários casos, e um deles sentiu uma elevada pressão e teve um ataque cardíaco e morreu. 

Oxalá, não ocorra o mesmo ao sr. Paulo Núncio, pois ele ainda terá de prestar esclarecimentos nalguma Comissão de inquérito na AR. 

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